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Cuiabá, 03 de Julho de 2025
03 de Julho de 2025

30 de Setembro de 2022, 15h:10 - A | A

GERAL / APÓS 8 DIAS

Trabalhadores aceitam acordo e põem fim à greve no Hospital Júlio Müller

Principal reivindicação da categoria era que o modelo de cálculo da insalubridade não fosse alterado.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT



Em assembleia realizada nesta sexta-feira (30), os trabalhadores do Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá, decidiram encerrar a greve iniciada no último dia 23 de setembro. A decisão foi tomada depois que o comando de greve nacional entrou em acordo com os representantes da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ontem numa audiência de conciliação realizada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Ficou decidido na reunião que cada hospital universitário reuniria uma assembleia para aprovar o acordo. Entre os termos apresentados pela empresa pública que é responsável pela gestão dos hospitais universitários brasileiros, ficou estabelecido que a base de cálculo da insalubridade permanecerá como se encontra e que a justiça decidirá sobre as questões financeiras do Acordo Coletivo de Trabalho até o dia 10 de outubro.

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Segundo Joilson Ruas, técnico de enfermagem e uma das lideranças do movimento grevista em Cuiabá, a greve será oficialmente encerrada às 16h desta sexta-feira. Na segunda (03), o atendimento voltará à normalidade.

“Deliberamos pela aceitação da proposta entabulada no TST. O acordo lá é entre o Sindicato, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e o TST, por meio da ministra Delaíde. Eles fizeram um acordo e aqui a nossa assembleia deliberou pela aceitação do acordo e suspensão da greve, aguardando a decisão da ministra Delaíde no dia 10 do próximo mês, quando ela vai dar decisão sobre as nossas causas econômicas”, explicou Jailson.

O movimento grevista teve início na última sexta-feira (23) e foi acompanhado por vários hospitais universitários do país. Em Cuiabá, segundo o comando de greve, 80% dos trabalhadores aderiram ao movimento, mas por decisão judicial foi necessário manter o percentual de 50% dos funcionários em áreas administrativas e 60% nas áreas médicas.

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