DAFFINY DELGADO
                
        DA REDAÇÃO
                
            
    
        A defesa do empresário Eder Pinheiro, afirmou na manhã desta sexta-feira (14), que ele está em viagem e deve se apresentar à polícia nas próximas horas. O proprietário da Verde Transportes é apontado como líder de quadrilha investigada na Operação Rota Final.
A 3° fase da operação foi deflagrada nas primeiras horas de hoje, pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO).
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
Leia também:
Gaeco "toma" aviões e carros de luxo de investigados na Operação Rota Final
Dilmar "estranha" operação; exposição foi desnecessária
Gaeco cumpre mandados em condomínios de luxo em Cuiabá
O advogado Ricardo Monteiro, explicou ao 
 que a prisão ainda não foi cumprida pois seu cliente está em uma viagem.
“Ele mora em Brasília, tentaram cumprir lá, mas ele está viajando".
O defensor ainda contou que não teve acesso ao processo, mas que Eder deve se apresentar nas próximas horas.
"Ainda não tive acesso à decisão, tem um outro advogado vendo isso pra mim, mas ele vai se apresentar", declarou.
Eder é apontado pelo Ministério Público do Estado (MPE) como o chefe da quadrilha que tentou fraudar a licitação do transporte público intermunicipal.
Além dele, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) e o ex-deputado Pedro Satélite foram alvos de busca e apreensão.
Já o presidente do Sindicato dos Empresários do Setor de Transporte Intermunicipal de Passageiros (Setromat), Júlio César Sales de Lima, terá que usar tornozeleira eletrônica.
Dentre as ordens judiciais, está o sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões de reais, abrangendo vários imóveis, duas aeronaves (aviões), vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes.
Preso com armas
Eder chegou a ser preso em maio de 2020, após ser flagrado com 5 armas dentro de um avião em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá).
Ele foi solto horas depois, após pagar uma fiança de R$ 5 mil.
Além disso, ele também teve as contas bloqueadas em outubro de 2020, por ter entrado em recuperação judicial e depois ter começado a se desfazer do patrimônio, segundo denúncia de um dos credores.
















