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Cuiabá, 03 de Novembro de 2025
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14 de Maio de 2021, 12h:28 - A | A

GERAL / ESQUEMA DE TRANSPORTES

Sócio da Verde: Gaeco dá com cara na porta com mandado de prisão

Eder Pinheiro, ligado à empresa Verde Transportes, está sendo alvo de mandado de prisão na terceira fase da Operação Rota Final, deflagrada nesta sexta-feira (14).

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



A defesa do empresário Eder Pinheiro, afirmou na manhã desta sexta-feira (14), que ele está em viagem e deve se apresentar à polícia nas próximas horas. O proprietário da Verde Transportes é apontado como líder de quadrilha investigada na Operação Rota Final.

A 3° fase da operação foi deflagrada nas primeiras horas de hoje, pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO).

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O advogado Ricardo Monteiro, explicou ao  que a prisão ainda não foi cumprida pois seu cliente está em uma viagem.

“Ele mora em Brasília, tentaram cumprir lá, mas ele está viajando".

O defensor ainda contou que não teve acesso ao processo, mas que Eder deve se apresentar nas próximas horas.

"Ainda não tive acesso à decisão, tem um outro advogado vendo isso pra mim, mas ele vai se apresentar", declarou.

Eder é apontado pelo Ministério Público do Estado (MPE) como o chefe da quadrilha que tentou fraudar a licitação do transporte público intermunicipal.

Além dele, o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) e o ex-deputado Pedro Satélite foram alvos de busca e apreensão.

Já o presidente do Sindicato dos Empresários do Setor de Transporte Intermunicipal de Passageiros (Setromat), Júlio César Sales de Lima, terá que usar tornozeleira eletrônica.

Dentre as ordens judiciais, está o sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões de reais, abrangendo vários imóveis, duas aeronaves (aviões), vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes.

Preso com armas

Eder chegou a ser preso em maio de 2020, após ser flagrado com 5 armas dentro de um avião em Sinop (500 km ao norte de Cuiabá).

Ele foi solto horas depois, após pagar uma fiança de R$ 5 mil.

Além disso, ele também teve as contas bloqueadas em outubro de 2020, por ter entrado em recuperação judicial e depois ter começado a se desfazer do patrimônio, segundo denúncia de um dos credores.

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