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Cuiabá, 01 de Julho de 2025
01 de Julho de 2025

01 de Setembro de 2022, 16h:45 - A | A

GERAL / A PARTIR DE SEGUNDA

Sem acordo, médicos de Cuiabá deflagram greve por tempo indeterminado

A paralisação está prevista para começar na segunda-feira (05). Categoria cobra melhores condições de trabalho.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT



O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT) anunciou, na tarde desta quinta-feira (01), uma paralisação das atividades dos médicos da rede pública de Cuiabá, por tempo indeterminado, em busca de melhores condições de trabalho.

A decisão foi tomada em assembleia geral, na última terça-feira (30). O estado de greve, entretanto, deve começar na próxima segunda-feira (05).

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De acordo com o presidente do Sindimed, Adeildo Martins Lucena Filho, houve uma audiência de conciliação em que “representantes da prefeitura não trouxeram nenhuma proposta concreta”. Sem acordo, foi convocada a assembleia que decidiu pega greve.

“Não iremos mais aceitar trabalhar em péssimas condições e trabalho, sem equipamentos nas unidades, sem medicamentos e materiais básicos para atendimento, com escalas incompletas em plantões exaustivos”, afirmou.

A categoria ainda cobra a realização de concursos público para suprir as vagas, após a retirada de mais de 200 profissionais das UPAs e policlínicas da Capital.

“Suprimir vagas para concursados para beneficiar empresa privada é um desrespeito à classe médica e a toda sociedade cuiabana”, acrescentou.

O sindicato ainda afirmou que será cumprido o que determina a lei e que já notificou a Prefeitura e o Ministério Público.

Intervenção na Saúde

Nesta quinta-feira, o Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com uma representação no Tribunal de Justiça pedindo intervenção do Governo de Mato Grosso junto a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e na Empresa Cuiabana de Saúde.

O MPE afirmou que o prefeito descumpriu acordos e decisões judiciais ao realizar contratações temporárias sem processo seletivo e sem que houvesse situações excepcionais de interesse público.

Para o chefe do MPE, José Antônio Borges a intervenção é uma medida extrema, mas que se faz necessária diante do “vasto catálogo de decisões judiciais descumpridas pelo Município de Cuiabá.

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