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Cuiabá, 27 de Julho de 2024
27 de Julho de 2024

17 de Dezembro de 2022, 08h:51 - A | A

GERAL / CASOS EM ALTA

Secretaria de Saúde de Cuiabá recomenda uso de máscaras e cuidados mais rigorosos contra a Covid

Números de casos aumentaram em Cuiabá, mas quantidade óbitos caíram drasticamente este ano

DO REPÓRTER MT



Mais uma vez, Cuiabá tem visto um crescimento no número de infectados pelo coronavírus. No momento, a capital segue em nível moderado de incidência de Covid-19. Apesar disso, a situação atual é bem diferente se comparada aos dois últimos anos em relação à letalidade da doença.

Analisando os números desde 1º de janeiro de 2020 até 13 de dezembro de 2022, verifica-se que Cuiabá teve 147.240 casos confirmados e 3.724 óbitos. Se forem considerados os números do mesmo período em 2022, pode-se perceber uma queda abrupta, tanto no número de casos e principalmente nos óbitos: entre 01/01/2022 até 13/12/2022 a capital teve 31.387 casos confirmados e 153 óbitos.

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Isso significa que, dos 3.724 óbitos ocorridos por Covid no município, 3.571 aconteceram nos anos de 2020 e 2021. O número de mortes causadas por Covid começou a diminuir depois de a população receber as duas doses de vacina inicialmente preconizadas pelo Ministério da Saúde para completar o esquema vacinal. A vacinação em Cuiabá começou em janeiro de 2021 e atualmente mais de 93% da população acima de 18 anos na capital tomaram pelo menos 2 doses.

Segundo a secretária adjunta de Atenção Primária, Flavia Guimarães, que fez mestrado na área de epidemiologia e atualmente faz doutorado no mesmo âmbito, a Covid-19 é uma doença com a qual a população mundial vai precisar aprender a conviver.

“Quando a doença surgiu, no final de 2019 na China e depois se espalhou pelo resto do mundo em 2020, muito pouco se sabia sobre o vírus e, por não termos imunidade contra ele, milhares de óbitos ocorreram, infelizmente. Durante estes três anos, a comunidade científica se desdobrou devido à letalidade da doença e conseguiu fabricar vacinas para combatê-la em um curto espaço de tempo. Aprendemos muito sobre a Covid neste período, inclusive que a vacina não evita o contágio, mas ela impede que a doença se agrave, na maior parte dos casos. Foi graças à vacina que hoje, mesmo passando por uma nova alta nos casos, o número de óbitos decorridos de complicações da Covid é baixo”, explicou.

Em relação ao retorno do uso de máscaras, Flavia acredita que ela deve ser priorizada em locais fechados, com pouco ventilação, pessoas com comorbidades, gestantes, não vacinados e obrigatório apenas para os sintomáticos respiratórios.

“Na minha concepção, a máscara deve ser usada por pessoas que estejam com sintomas e por aquelas que queiram usar para se proteger. Não vejo necessidade de voltarmos com a obrigatoriedade do uso de máscara, porque agora a Covid fará parte do nosso cotidiano. A nossa recomendação é que a população intensifique os cuidados básicos, como realizar lavagem frequente das mãos, preferencialmente com água e sabão ou álcool 70%, evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir e higienizar as mãos em seguida, manter o esquema vacinal atualizado, entre outros cuidados já conhecidos por todos”, concluiu a secretária adjunta.

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