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Cuiabá, 18 de Maio de 2024
18 de Maio de 2024

25 de Setembro de 2021, 08h:20 - A | A

GERAL / CASO RODRIGO CLARO

Promotor alega que sentença de Ledur foi "equivocada" e vai recorrer

A 11ª Vara Militar de Cuiabá entendeu que, apesar de ter faltado bom senso, a tenente tinha a intenção de instruir o aluno.

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



O promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta afirmou que vai recorrer da sentença que livrou a tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur do crime de tortura com resultado na morte do ex-aluno Rodrigo Claro.

Para ele, a decisão da Justiça Militar proferida na quinta-feira (23), foi “equivocada”. A militar foi condenada pelo crime de maus-tratos e pegou a pena de um ano em regime aberto sem perda de cargo.

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“Será interposto recurso de apelação ainda hoje, em razão da total irresignação com a injusta e equivocada sentença proferida ontem”, disse promotor, por meio da assessoria.

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"Em que pese essa conduta deturpada de castigar o aluno por não conseguir cumprir com o treinamento, a verdade é que a intenção da ré era efetivamente de ensino e/ou instrução, apesar de ter desviado do bom senso, transmudando o ensino em um palco de arbitrariedades", diz trecho da sentença.

Por outro lado, o MP quer que Ledur seja condenada pelo crime de tortura, com pena fixada entre 8 a 16 anos e também seja expulsa do Corpo de Bombeiros.

Rodrigo Claro morreu no dia 10 de novembro de 2016, após ser submetido a uma sequência de afogamentos (conhecidos como caldos), durante o treinamento de atividades aquáticas, realizado na Lagoa Trevisan em Cuiabá, na qual Ledur era instrutora.

Família revoltada

A mãe do jovem, Jane Patrícia Claro, contou que luta por Justiça há quase cinco anos e Ledur ganhou "carta branca para continuar matando".

"Foi algo que ninguém esperava. Não consegui nem dormir esta noite. Nada aconteceu. A nossa luta foi em vão. Ela ganhou carta branca para fazer com outros o que fez com meu filho", afirmou.

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Freitas 25/09/2021

Tem que recorrer dessa decisão.

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1 comentários

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