APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT
O presidente do Cuiabá Esporte Clube, Cristiano Dresch, disse que há uma superioridade dos técnicos portugueses quando comparados com os brasileiros. Esse é o motivo da saga do Dourado nesta semana em busca de um técnico português. Ao fim, Petit foi contratado até 31 de dezembro de 2025.
Dresch destacou o modo como os clubes do país lidam com esses profissionais, tratando-os como se fossem atletas que precisam de um tempo para mostrar seu trabalho a frente de um clube. Em entrevista para o jornal esportivo Record, de Portugal, o presidente ainda criticou a postura dos clubes que demitem os técnicos do dia para a noite.
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“O futebol português está, principalmente no que se fala do staff de uma equipe técnica, bem à frente do Brasil. Existe um amadurecimento em Portugal do que é um treinador de futebol, de entender o que um treinador representa para um clube. Não é entrar e em poucos dias ou semanas e já se esperar que possa fazer um milagre”, disse.
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“Nos treinadores portugueses - não só estes, mas também todas as pessoas que estão envolvidas numa equipe técnica - existe um nível de estudo, entendimento, compreensão e uma forma de gerir times bem diferente do que os treinadores brasileiros têm feito nos últimos anos. No Brasil, todos precisamos de aprender com os portugueses. [...] Na minha visão, tecnicamente estão muito acima do Brasil hoje em dia”, acrescentou.
Dresch explicou que prefere a metodologia de treinamento dos portugueses, por permitir que os atletas entendam rapidamente o que precisam fazer dentro de campo.
“Os portugueses têm uma metodologia de trabalho onde os jogadores conseguem ter uma compreensão muito mais rápida do que tem que ser feito dentro do campo. E isso é que os jogadores hoje querem. Querem saber o que têm que fazer, como fazer, como vai ser”, disse.
Cristiano Dresch também criticou o paternalismo que existe no Brasil entre treinador de futebol com os jogadores, assim como o fato de existirem jogadores que permanecem atuando apenas por “terem nome” ou ocuparem papel de liderança nas equipes, mesmo não apresentando o mesmo rendimento.
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O presidente do Dourado elogiou a atuação do técnico português António Oliveira pelo Cuiabá, especialmente por conseguir superar “alguns problemas de elenco” observados em 2022.
“A segunda passagem do António foi melhor, já que fizemos a nossa melhor campanha no Brasileirão, tínhamos um elenco mais estruturado, um conhecimento maior da competição e fizemos a campanha que fizemos e que o referenciou para ir para o Corinthians”, disse.
Sobre Ivo Vieira, que teve rápida passagem pelo clube mato-grossense, Dresch ressaltou que ele teve pouco tempo para se adaptar ao nível exigido pelo Brasileirão.
“Acho que teve um problema que foi de não entender o que era o Campeonato Brasileiro. A equipa técnica que trouxe era muito pequena, julgo que isso atrapalhou bastante. Foi uma passagem curta que durou quatro, cinco jogos e no Brasileirão nem dá para analisar tanto”, disse.
Por fim, ressaltou Cristiano Dresch, o objetivo do Cuiabá hoje é realista e com os pés no chão: permanecer na Série A.
ANTONIO CELSO 05/05/2024
Portugal nunca foi campeão mundial times tops da europa não são de Portugal Os treinadores brasileiros precisam se esforçar mais Mas não vejo treinadores portugueses fazendo o time que treina jogar aquele futebol maravilhoso, que poderia jogar.
Edivaldo 05/05/2024
Para com isso Cristiano, até técnico mato-grossense é bem melhor q esse, terceira divisão de portugal
Rogerio sales 04/05/2024
Menos mister Jesus está muito acima de Petti que estva trabalhando na 3 divisão do campeonato português.
3 comentários