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Cuiabá, 26 de Janeiro de 2025
26 de Janeiro de 2025

27 de Setembro de 2015, 15h:05 - A | A

GERAL / ATO QUE SALVA VIDAS

Para aumentar doação de medula, instituto faz campanha em Cuiabá

São comuns as histórias de pessoas, principalmente crianças, com leucemia, à espera de um transplante.

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



Durante dois anos o menino Luan Henrique, 10, de Barão Melgaço, lutou contra a leucemia. Neste período, ele veio a público pedir que aos mato-grossenses, como ele, a cada dia mais, sejam solidários àqueles que estão nas filas de espera por um transplante de medula. Em julho deste ano, Luan faleceu.

Outro que está nesta luta é Mobarack Motaz, 10, de Cuiabá. Ele tem linfoma de hodking, que é um tipo de câncer que ataca o sistema linfático, produtor de células responsáveis pela imunidade. Para fazer tratamento, teve que ir para São Paulo. A família dele, que é de descendência árabe, está junto com ele acompanhando a internação. Ninguém da família dele é compatível para o transplante. A irmã do menino, Lina Omar, 23, abraçou a campanha pela doação de medula.

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São histórias assim que sensibilizaram a direção da organização não governamental Instituto Maria Stela, da capital, que está articulando uma campanha de doação de medula óssea, entre os dias 13 e 16 de outubro.

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A entidade irá chamar outros parceiros, no sentido de levar este assunto à sociedade mato-grossense. O site apoia a causa.

A presidente do instituto, Margareth Buzzetti, explica que a entidade quer divulgar a causa ao máximo. “Tem muita gente com problema de leucemia e há um mito muito grande encima da doação da medula, que incialmente significa apenas ir ao Hemocentro, fazer o cadastro e deixar uma amostra de 8 ml de sangue. Mas daí a ser doador de fato é muito difícil, porque a compatibilidade é de um em um milhão”, destaca.

Caso o doador encontre alguém compatível no mundo que esteja precisando ser transplantado, haverá um aparato da área de saúde para levá-lo até a pessoa enferma, passando pelo procedimento de doação, que não representa risco.

“Vamos fazer um chamamento”, diz dona Margareth. “Uma criança de nossa instituição teve leucemia, não encontrou doador na família e foi para o banco, mas não conseguiu esperar”, lamenta.

Ela lamenta também as mortes precoces das demais crianças mato-grossenses e no mundo, que estão muito comuns, o que não afasta ninguém da possibilidade de passar por uma experiência dessas. Mais um motivo para doar.

“Queremos conscientizar as pessaos da importância desse ato solidário, porque é muito triste passar por isso, e se a gente pode ajudar, isso salva vidas”, destaca.

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