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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

05 de Julho de 2022, 15h:21 - A | A

GERAL / NEGA QUALQUER CONTATO

Paccola diz que não era amigo e não se lembra de ter vendido arma a agente

Declaração vem após presidente do Sindpss afirmar que Paccola vendeu arma para Alexandre Miyagawa por preço menor.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



O vereador Tenente Coronel Marcos Paccola (Republicanos) rebateu as afirmações do presidente do Sindicato dos Agentes Socioeducativos de Mato Grosso (Sindpss), Paulo Cezar de Souza, e negou que tinha relação de amizade com o agente do socioeducativo, Alexandre Miyagawa, 41 anos. Segundo Paccola, o sindicalista o "confundiu" com o gerente da loja.

Durante manifestação feita na manhã desta terça-feira (05), em frente à Câmara Municipal de Cuiabá, Paulo Cezar afirmou que Paccola e o agente “eram amigos”. Miyagawa foi morto por Paccola na última sexta-feira (1º), durante uma confusão no bairro Duque de Caxias.

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O presidente do Sindpss disse ainda que a pistola que Alexandre portava no momento em que foi morto, foi comprada com o vereador, por um preço menor, justamente pela proximidade que tinham. Paccola é sócio da empresa Força e Honra, que conta com estande para atiradores esportivos e loja de armamentos.

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Em nota ao RepórterMT, Paccola negou as alegações. “Não era amigo e não se lembra de ter tido qualquer tipo de contato com Alexandre antes do fato ocorrido. O sindicalista está cometendo um equívoco, confundindo o Vereador Tenente Coronel Paccola, com o Gerente da Loja de Armas”, escreveu a assessoria de imprensa.

O crime

Alexandre Miyagawa de Barros, 41 anos, conhecido como "Japão", foi morto na noite da última sexta-feira (1º), no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá. Os tiros foram disparados pelo vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos).

Ainda não há confirmação de quantos tiros atingiram Alexandre. As versões são divergentes. O corpo passou por perícia e o resultado do exame deve ficar pronto em até 10 dias. Apenas após o laudo, a polícia poderá esclarecer as reais circunstâncias dos fatos.

Em série de stories no sábado, Janaina Sá, namorada de Alexandre, negou que estava sendo ameaçada por ele, como alegou o vereador Paccola em depoimento à polícia. Ela aproveitou para chamar o vereador de "mentiroso" e disse que o namorado morreu sem sacar a arma, que estava na cintura.

Já Paccola emitiu nota na noite de sábado e afirmou que Alexandre estava com uma arma de fogo em punho e que agiu em legítima defesa e também da sociedade. Ele ainda reforçou que o que aparece nas imagens divulgadas, desde o ocorrido, é apenas o coldre da pistola que ficou na cintura do servidor. A arma teria sido recolhida por outro policial.

As investigações continuam.

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