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Cuiabá, 22 de Junho de 2025
22 de Junho de 2025

22 de Dezembro de 2019, 08h:14 - A | A

GERAL / JOGO DA MENTE

Neurocoaching ensina como crescer profissionalmente sem sentir inveja do colega

O especialista Carlos Campelo, de 53 anos, trabalha estado mental da pessoa e aponta o que deve ser melhorado, para que possa concluir seus objetivos.

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



O Neurocoaching é o resultado da união do estudo da Neurociência, que aborda o sistema nervoso central do cérebro, com as técnicas do Coaching. O objetivo é melhorar o comportamento individual.

“Identificamos a estrutura de pensamento e trabalhamos os pontos onde as pessoas precisam se empenhar mais”, explica o neurocoach e servidor público, Carlos Campelo, de 53 anos.

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Campelo é especializado em Neurociência pela PUC (RS) e analista cerebral pelo método NBI. Ele detalha que o NBI divide oito dimensões para que seja possível detectar o que é mais forte em seu pensamento.

“A pessoa pode ser analítica, racional, preservadora, organizadora, empática, social, estratégica, ou imaginativa”, descreve o neurocoach.

Sendo assim, o profissional identifica o estado mental da pessoa e aponta o que deve ser melhorado, para que o cliente possa concluir seus objetivos e metas pessoais e profissionais. 

Ele exemplifica que pessoas com pensamentos mais tradicionais, por mais que tenham necessidade de inovar e tomem decisão de forma racional, tem dificuldade na execução devido à forma como a mente trabalha. Assim como contrário.

“Dessa forma a pessoa pode chegar ao desejado com menos esforço e de certa forma mais rápido”, continua.

“Colocamos na mesa, está aqui o seu estado mental, está aqui o que você precisa melhorar e quais as ações que vamos realizar para alcançar seu estado desejado”, conta.

“Dessa forma a pessoa pode chegar ao desejado com menos esforço e de certa forma mais rápido”, continua.

A pessoa deve primeiramente analisar o ambiente que se encontra e qual o seu comportamento diante dele.

Jogo da vida

Campelo explica que o processo pode ser feito de forma lúdica, como uma comparação ao um jogo, uma competição, ou um esporte. Para alcançar a alta performance é necessário preparação e execução. A vida é como um jogo.

“O que tenho que fazer? Como tenho que fazer? Quais são os caminhos que tenho que trilhar? Como vou trabalhar os obstáculos para que se tornem vantagem competitiva para mim? São algumas das questões que precisam ser respondidas”, argumenta Campelo.

Além disso, ele chama atenção para o termo “inveja branca”. “Não existe inveja branca, existe inveja... O certo é trocar inspiração. Inspiro-me em você”, aponta.

Além disso, ele chama atenção para o termo “inveja branca”. “Não existe inveja branca, existe inveja... O certo é trocar inspiração. Inspiro-me em você”, aponta.

“Não é errado querer o que outro tem de bom para sua vida também. O que influência e como vou fazer para conquistar isso? Vou estudar, me empenhar ou vou prejudicar o outro”, continua.

Ele destaca que quanto mais evoluído espiritualmente o indivíduo, melhor são seus resultados. Campelo ressalta que quando fala de espiritualidade não está falando de religião, mas, sim, de conexão com o meio, empatia.

O neurocoach se usa como exemplo do seu trabalho, o exercício de pensamento refletido em atitudes práticas levou Campelo a completar três maratonas internacionais, que consistem em correr 42,1 km, e incontáveis provas pelo Brasil.

Em novembro passado, ele lançou o seu primeiro livro o “Bora pro Jogo”. Carlos Campelo é coautor junto a outros coachings do Brasil, de uma obra que traz estratégias para ter um melhor desempenho.

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