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Cuiabá, 06 de Julho de 2025
06 de Julho de 2025

11 de Junho de 2022, 15h:15 - A | A

GERAL / CASO TONI FLOR

Mulher que mandou matar marido tenta escapar de júri popular, mas justiça nega

O empresário foi morto com cerca de cinco tiros em agosto de 2020 na frente de uma academia no bairro Santa Marta.

DO REPÓRTER MT



A Justiça de Mato Grosso negou um pedido feito pela defesa da empresária Ana Claudia Flor, acusada de mandar matar o marido, o também empresário Toni da Silva Flor, em 2020, e manteve a decisão que determinou que ela será julgada por um júri popular, em Cuiabá.

O empresário foi morto com cinco tiros no dia 11 de agosto de 2020, na frente de uma academia no bairro Santa Marta. O crime foi encomendado pela quantia de R$ 60 mil.

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Na decisão, o juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, juiz Flávio Miraglia Fernandes, destacou que casos de homicídios dolosos - quando há intenção de matar - são julgados pelo Tribunal do Júri.

O juiz cita ainda que há indícios suficientes de participação de Ana Claudia no homicídio e falso testemunho, conforme provas já apresentadas pelo Ministério Público Estadual.

Além da empresária, respondem pelo crime Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva, Ediane Aparecida da Cruz Silva. Já Sandro Lucio dos Anjos da Cruz Silva foi acusado por falso testemunho.

O pedido para que os réus sejam julgados pelo Júri Popular foi feito pelo promotor Samuel Frungilo, do Ministério Público do Estado (MPMT). No documento, Frungilo argumentou que a ré e a manicure Ediane agiram por motivo torpe, com o objetivo de se apropriar dos bens da vítima, já que ele estava prestes a pedir a separação.

Já os denunciados Wellington, Dieliton e Igor teriam agido movidos pela promessa de recompensa, tendo em vista que o crime foi encomendado pela quantia de R$ 60 mil. Além disso, foi destacado pelo promotor que o crime impossibilitou a defesa da vítima.

Em depoimento à Justiça, Ana Claudia Flor confessou que pagou R$ 60 mil pelo assassinato do marido. 

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