DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO
O Ministério Público do Estado (MPE) apresentou, na segunda-feira (07), um pedido para que a empresária Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, que confessou ter mandado matar o marido, o empresário Toni da Silva Flor, enfrente Tribunal do Júri pelo crime. O pedido é feito pelo promotor Samuel Frungilo.
Além dela, o pedido se estende aos demais envolvidos no crime, sendo eles: Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva, Ediane Aparecida da Cruz Silva e Sandro Lucio dos Anjos da Cruz Silva.
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Toni foi assassinado com cinco tiros na frente de uma academia que frequentava no dia 11 de agosto de 2020, no bairro Santa Marta.
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Segundo o documento, Frungilo argumentou que a ré e a manicure Ediane agiram por motivo torpe, com o objetivo de se apropriar dos bens da vítima, já que ele estava prestes a pedir a separação.
Já os denunciados Wellington, Dieliton e Igor teriam agido movidos pela promessa de recompensa, tendo em vista que o crime foi encomendado pela quantia de R$ 60 mil. Além disso, foi destacado pelo promotor que o crime impossibilitou a defesa da vítima.
“Portanto, ante a comprovação insofismável da materialidade delitiva e elementos suficientes de autoria, faz-se necessário que os acusados sejam julgados pelo Egrégio Tribunal Popular do Júri”, concluiu.