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Cuiabá, 03 de Maio de 2025
03 de Maio de 2025

09 de Outubro de 2018, 11h:50 - A | A

GERAL / SEM RECEBER HÁ 3 MESES

Médicos do Hospital Regional de Rondonópolis entram em greve

Segundo a presidente interina do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde, Ana Cláudia, os médicos que atuam no hospital estão sem receber a mais de 120 dias.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



Por falta de pagamento, os médicos do Hospital Regional de Rondonópolis (214,8 km de Cuiabá) decidiram suspender as atividades na segunda-feira (8). Somente pacientes em situação de urgência e emergência são atendidos na unidade.

Segundo a presidente interina do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado (Sisma-MT), Ana Cláudia Machado, os médicos alegam que estão sem receber a mais de 120 dias e que decidiram suspender os atendimentos para pressionar a administração do hospital para conseguir acertar os atrasados.

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O Hospital Regional de Rondonópolis é administrado pelo Instituto Gerir, organização social que também comanda o hospital de Sinop (480,9 km de Cuiabá).

A presidente interina do Sisma ainda pontuou que a unidade vem passando por diversos problemas, como alagamento, falta de insumos para atendimento à população, além da falta de pagamento. Ela declarou também que o governador eleito Mauro Mendes (DEM) repense a forma de gestão dos Hospitais Regionais do Estado, pois, segundo ela, as organizações sociais não cumprem as obrigações.

“Espero que o novo Governo repense essa forma de gestão das unidades do Estado, já está mais que provado que terceirizados não dão conta e não fazem os serviços que deveriam fazer”, cita.”, cita.

Outro lado

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) disse que o valor mensal a ser repassado para o Instituto Gerir é de R$ 5,4 milhões. Desse total, a pasta havia repassado na última quarta-feira (3) R$ 1,8 milhão “e o saldo está sendo programado para pagamento ainda esta semana assim que os recursos forem disponibilizados pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz)”.

Até o fechamento desta reportagem, o Instituto Gerir não se posicionou sobre a paralisação dos médicos.

Alagamentos 

Em setembro, as Vigilâncias Sanitárias do Estado e de Rondonópolis interditaram parte do Hospital Regional, após a unidade de saúde ficar alagada devido ao telhado não ter resistido à forte chuva.

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