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Cuiabá, 05 de Julho de 2025
05 de Julho de 2025

06 de Janeiro de 2016, 09h:55 - A | A

GERAL / "REFUGIADOS" EM CUIABÁ

Médicos da Síria não conseguem trabalhar e vão receber Bolsa Família

O casal Fadi e Wafia, mesmo com a qualificação, não consegue emprego por causa da língua. O casal foi inscrito em programas sociais pela prefeitura

CELLY SILVA
DA REDAÇÃO



A família síria que chegou a Cuiabá em outubro deste ano, composta por um casal de médicos e duas filhas adolescentes, recebeu a visita de duas assistentes sociais do Município,  e foi inclusa no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico), o que lhes garante o direito de participar de 20 benefícios, incluindo o Bolsa Família.

Mesmo com qualificação profissional, Fadi, que é medico radiologista e Wafia, que é anestesista, não conseguem emprego devido à dificuldade com o idioma.

Fadi Bali e Wafia Al Halabi viviam em Damasco, capital da Síria, mas deixaram a pátria após a escola das filhas ser bombardeada. Eles passaram sete meses em São Paulo, mas resolveram vir para Cuiabá após receberem ajuda de um grupo de empresários, que os auxilia com o aluguel do apartamento onde moram, no Centro de Cuiabá, além de doarem móveis, alimentos e cobrirem outros custos, como aulas de português para as meninas de 9 e 12 anos de idade.

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Mesmo com qualificação profissional, Fadi, que é medico radiologista e Wafia, que é anestesista, não conseguem emprego devido à dificuldade com o idioma. Eles só falam árabe e estão aprendendo português aos poucos. Como estão desempregados, eles conseguiram o CadÚnico, que prevê que a família tenha renda máxima de três salários mínimos para poder se cadastrar.

“Nós estamos recebendo os sírios e dando a eles o mesmo tratamento que está sendo realizado para haitianos, colombianos, bolivianos no Brasil”, diz o secretário

Segundo o secretário municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, José Rodrigues Rocha Júnior, o auxílio prestado à família é o mesmo destinado aos outros imigrantes de Cuiabá, que recebem apoio da Pastoral do Migrante.

“Nós estamos recebendo os sírios e dando a eles o mesmo tratamento que está sendo realizado para haitianos, colombianos, bolivianos, dentre outros imigrantes que buscam um novo projeto de vida no Brasil”, afirma. O secretário ressalta que é importante oferecer um apoio inicial para essas pessoas, até conseguirem inserção no mercado e trabalho.

 

Além desta família, outras três chegaram a Cuiabá este mês passada e também recebem ajuda do mesmo grupo de voluntários, que divulgam a campanha por meio do grupo no Facebook “Ajuda às Família Refugiadas”.

O grupo de imigrantes é formado por três homens, três mulheres e quatro crianças, sendo uma recém-nascida, que estão abrigados em uma casa, também mobiliada e mantida com doações. 

Álbum de fotos

Reprodução/Facebook

Reprodução/Facebook

Reprodução/Facebook

Comente esta notícia

paulo cavaçhares 06/01/2016

que vergonha para o povo brasileiro ja nao basta bilhoes gasto com bolsa familia para os brasileiros agora nos trabalhadores que pagamos altas taxas de impostos teremos de sustentar estrangeiros ja que nao tem emprego para medicos tem serviços gerais tem de dar o pulo nao ficar mamando na teta do governo

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Ricardo sales 06/01/2016

Manda de volta não é bem vindo no meu país mto menos na minha cidade. Vai ver como um de nós seria tratado por esse Povinho.

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2 comentários