KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Após tumultuada audiência na Vara da Infância e da Juventude de Cuiabá no final da tarde desta terça-feira (29), a juíza Gleide Santos Bispo decidiu encaminhar ao abrigo municipal, Casa Lar, o bebê de 1 ano e 8 meses, dado como sequestrado ou desaparecido, na tarde de domingo (27).
A decisão, que seria da juíza Gleide Santos Bispo, teria sido emitida após audiência em que o pai pedia a guarda do filho e após a mãe ter sido ouvida pelo Conselho Tutelar
O caso corre em segredo de Justiça, justamente por envolver criança.
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De acordo com informações do Tribunal de Justiça, o pai entrou com uma ação de suspensão do poder familiar contra a mãe.
Na audiência, ficou evidente a disputa de guarda entre o pai e a mãe da criança, que é a vendedora Rúbia Juliana Pereira Duarte, de 28 anos, acusada de 'espalhar' via redes sociais que alguém havia “levado” o menino, durante um passeio no Parque Mãe Bonifácia, simulando um sequestro.
O caso mobilizou forte aparato da Segurança Pública, inclusive o helicóptero da Polícia Militar. A Secretaria de Segurança Pública emitiu nota lamentando o desperdício de esforço, que poderia ter sido empenhado no combate à criminalidade, além de várias pessoas que foram até o parque procurar pela criança. Confira a nota aqui.
Leia mais sobre a procura do menino aqui.

A Casa Lar para a qual o bebê teria sido encaminho é administrada pela Prefeitura de Cuiabá
Nesta terça-feira (29), a mãe da criança prestou depoimento no Conselho Tutelar do Planalto e negou ter disseminado a falsa informação de que o menino havia sido sequestrado.
A decisão da juíza teria validade temporária até que essa situação de conflito se resolva, para que a criança não seja exposta e esteja protegida física e psicologicamente.
Veja o vídeo em Rúbia dá sua versão dos fatos ao aqui.
Mediante a decisão da juíza, o procurou por Rúbia, que disse não estar autorizada a falar mais com a imprensa sobre o assunto.
Uma possível conversa pelo WhatsApp e um post no Facebook, se não tiverem sido fraudados, demonstram que a mulher de fato emitiu pedido de ajuda para encontrar o filho, “levado”, por uma pessoa que ela não teria visto.
Leia sobre isso aqui.
A decisão da juíza tem validade temporária até que essa situação de conflito se resolva, para que a criança não seja exposta e esteja protegida física e psicologicamente.
Luis 01/10/2015
Por que essa Juíza não entregou a criança para o pai ????? Ou para os avós???? Mandar uma criança para uma instituição horrível como essa, só se não houver parentes que possam se responsabilizar pelo menor. Enfim, para aparecer nos jornais e elevar o EGO (diga-se de passagem, FRUSTRADO !!!)as pessoas estão perdendo o senso crítico e o senso do ridículo....!!!!
1 comentários