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Cuiabá, 02 de Outubro de 2025
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09 de Março de 2023, 17h:40 - A | A

GERAL / ASSISTÊNCIA PESSOAL

Governador exonera assessor acusado de desviar cestas básicas da Setasc

Assessor já tinha sido indiciado anteriormente pelo crime de peculato em outra ação que tramita em sigilo

DÉBORA SIQUEIRA
DO REPÓRTER MT



O governador Mauro Mendes exonerou nesta quinta-feira (09) o assessor técnico II André Vitor Abreu Miranda Souza Gomes, que trabalhava na Superintendência de Infraestrutura Esportiva, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). Ele foi preso na Operação Gorgulho, que apura desvios de 240 cestas básicas da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc). A ação foi desencadeada na manhã de hoje.

A decisão do governador foi publicada no Diário Oficial Extra desta quinta-feira (09). Além dele, foi exonerado Hailson Moisés Padilha de Campos, que atuava na Coordenadoria de Patrimônio, da Superintendência Administrativa da Setasc. Contudo, Hailson não foi alvo da operação da Polícia Civil.

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Denúncia encaminhada pelo Gabinete Militar do Governo do Estado informava a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) que André Vitor, atendendo a pedido do assessor parlamentar Samir Bosso Katumata, desviou 240 cestas básicas do depósito da Coordenadoria de Segurança Alimentar da Setasc.

André já havia trabalhado na Setasc de janeiro de 2019 até fevereiro de 2021. Desde março do ano passado foi nomeado para atuar na Secel.

As cestas básicas retiradas pelo assessor foram carregadas para um caminhão-baú por um parente do soldado da Polícia Militar, Marcelo Angelo de Almeida. Em seguida, as cestas foram depositadas na residência do militar, no bairro CPA IV, na Capital e, posteriormente, distribuídas na frente da casa do policial, a pedido de um assessor parlamentar lotado na Assembleia Legislativa.

André Vitor já tinha sido indiciado anteriormente pelo crime de peculato, em inquérito policial da Deccor. Na ocasião, ele fez Acordo de Não Persecução Penal e realizou a confissão do crime com o objetivo de obtenção de lucro, o que indica a prática reiterada do delito investigado. A ação também tramita em sigilo, como a Operação Gorgulho. 

As investigações continuam para apurar os beneficiários das cestas supostamente desviadas e a motivação da conduta dos suspeitos.

 

 

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