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Cuiabá, 14 de Agosto de 2025
14 de Agosto de 2025

14 de Agosto de 2025, 08h:56 - A | A

GERAL / ESPANCAMENTO FOI GRAVADO

Escola onde aluna foi torturada por colegas se torna cívico-militar

O secretário estadual de Educação, Alan Porto, destacou que, além da mudança de modelo, haverá um investindo R$ 4,6 milhões na melhoria da infraestrutura da escola.

DO REPÓRTER MT



A Escola Estadual de Tempo Integral Carlos Hugueney, em Alto Araguaia, passou, nesta quarta-feira (13), oficialmente a integrar o modelo cívico-militar da Rede Estadual de Ensino. O local se tornou alvo de polêmica após uma aluna de 12 anos ser torturada por colegas dentro da unidade de ensino.

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A mudança foi anunciada pessoalmente pelo secretário de Estado de Educação, Alan Porto, e pela diretora regional de Educação do polo Rondonópolis, Andreia Cristiane de Oliveira, durante visita à cidade, a 422 km ao sul de Cuiabá.

 “O momento representa mais do que uma mudança administrativa. É a promessa de um futuro com mais organização, valores e condições estruturais para que cada aluno desenvolva seu potencial”, disse o secretário. 

Estamos construindo não apenas novos espaços, mas novas oportunidades para esses jovens, unindo disciplina, cidadania e ensino de qualidade. Assim, fortalecemos o processo pedagógico e o apoio psicossocial ofertado pela Diretoria Regional de Educação”, completou. 

O secretário destacou que, além da mudança de modelo, a Seduc está investindo R$ 4,6 milhões na melhoria da infraestrutura da escola. O projeto inclui a reforma e ampliação do bloco educacional, construção de um bloco administrativo, pórtico de entrada, quadra poliesportiva e vestiário.

 

A diretora da escola, Elizabeth Paes Teixeira, reforçou dizendo que as escolas cívico-militares contam com os mesmos professores das unidades regulares, mesmo material didático, mesma metodologia de ensino e todos os recursos tecnológicos implantados nas demais escolas da rede.

Já sentimos diferença na questão do respeito, disciplina e foco, pois, os dois militares da reserva já começaram a trabalhar auxiliando a direção e no monitoramento do pátio, da entrada e saída dos alunos”, explicou Elizabeth, esclarecendo que nos próximos dias um terceiro militar da reserva vai completar a nova equipe da escola.

Aluna espancada

No começo deste mês, uma aluna foi espancada por colegas dentro da escola. A agressão foi registrada e o vídeo logo veio à tona. A garota foi agredida com tapas, murros e até com cabo de vassoura.

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De acordo com o delegado Marcos Paulo Batista de Oliveira, responsável pelo caso, as menores que espancaram a vítima,  integram um grupo com mais de 20 participantes que adotava regras semelhantes às de facções criminosas.

Foi apurado ainda, que as menores, que foram internadas, já agrediram outras quatro estudantes.

Veja o vídeo

 

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