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Cuiabá, 11 de Outubro de 2024
11 de Outubro de 2024

26 de Setembro de 2014, 17h:46 - A | A

GERAL / INTEGRAÇÃO ÔNIBUS / VLT

Donos de empresas de transporte são excluídos das discussões pela Secopa

Por meio da assessoria de imprensa, a Associação afirmou que nunca foi procurada para discutir a implantação do modal e quais impactos causariam no transporte público atual

ALINE FRANCISCO
DA REDAÇÃO



Sem ter sido consultada sobre como vai funcionar o sistema de integração entre os ônibus coletivos e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (AMTU) prefere não se manifestar quanto a implantação do novo modal em Cuiabá e Várzea Grande. Por meio da assessoria de imprensa, a Associação afirmou que nunca foi procurada para discutir a implantação do modal e quais impactos causariam no transporte público atual.

Mas, de acordo com um estudo elaborado pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), Secretaria Municipal de Transportes de Cuiabá (SMTU), da Secretaria de Transportes Urbanos de Várzea Grande (STU) e da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (AGER), a implantação do VLT poderia acarretar na redução do número de linhas de ônibus e micro-ônibus atuantes em Cuiabá, Várzea Grande e intermunicipal. A AMTU disse desconhecer o estudo, informando ainda que não sabe como a Secopa chegou aos dados informados.

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O relatório apontou, por exemplo, que 75% das linhas da rede de ônibus estarão integradas diretamente com as linhas do VLT e que do total de embarques na hora pico da manhã nas linhas do VLT, uma parcela também correspondente a 75% dos embarques, provém da integração com os serviços de ônibus.

O estudo feito pela Secopa levantou dados como tempo de viagem, valor da tarifa, quantidade de linhas de ônibus que farão integração nos terminais e estações do VLT, quantidade de ônibus que circularão pelas duas cidades após a implantação do novo modal, mudanças de rotas das linhas do transporte coletivo, regulamentos que deverão ser seguidos pela empresa que for operar o sistema, etc. 

SISTEMA EM SILÊNCIO 

O proprietário da empresa União Transporte, Rômulo Botelho, que é concessora do transporte público coletivo de Várzea Grande, afirmou que ainda não iniciou um estudo próprio quanto ao impacto da implantação do VLT, e que apenas torce para que o novo modal entre em funcionamento e beneficie diretamente a população. “Não somos contra a implantação do modal, mas como ainda não tem uma dada certa para entrar em funcionamento, vamos aguardar e somente depois nos pronunciar”, disse.

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Antonio Costa 26/09/2014

SECOPA CONFIRMA VLT SÓ FICA PRONTO EM 2030. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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1 comentários