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Cuiabá, 22 de Junho de 2025
22 de Junho de 2025

22 de Junho de 2025, 10h:04 - A | A

GERAL / ATAQUE AÉREO

'Devastamos o programa nuclear iraniano', diz secretário de Defesa dos EUA

Coletiva de imprensa no Pentágono fala sobre bombardeios no Irã

TERRA



O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, disse que o programa nuclear do Irã foi “devastado” após o ataque da noite de sábado, 21.

Em declaração à imprensa neste domingo, 22, o secretário confirmou a ofensiva aérea contra três instalações nucleares iranianas. A operação foi batizada de “Martelo da Meia-Noite”, e ocorreu após ordem de Donald Trump.

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“Nós devastamos o programa nuclear iraniano. Vale falar que nós não buscamos atingir o povo ou as forças armadas iranianas. Ambições nucleares do Irã foram obliteradas”, declarou o secretário do governo de Donald Trump.

Ele ainda elogiou o presidente e afirmou que o país não “busca guerra”, e não teve como alvo tropas ou cidadãos iranianos.

O objetivo da ofensiva, segundo Hegseth e o general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto, foi destruir o programa nuclear iraniano, que Washington classifica como uma ameaça crescente à segurança internacional.

As forças americanas bombardearam as instalações de Fordo, Natanz e Isfahan, locais estratégicos para o enriquecimento de urânio e desenvolvimento de tecnologia nuclear no Irã.

"Entramos e saímos sem que o mundo pudesse saber"


O ataque incluiu o lançamento de mísseis Tomahawk de submarinos no Golfo Pérsico e o uso de bombardeiros B-2, que partiram em segredo dos Estados Unidos.

Segundo o general Caine, foi a maior missão da história envolvendo B-2s, com o lançamento de 14 bombas MOP (penetradoras de armamento maciço) — usadas pela primeira vez em escala operacional.

“Nós entramos e saímos desses sites nucleares sem que o mundo pudesse saber. Dessa forma, foi um ataque histórico, um ataque que teve a missão dos aviões B-2 mais longa na história e a primeira vez que foi utilizado o chamado MOP”, disse.

Recado de Trump


O presidente Donald Trump, que usou sua conta na Truth Social para comentar a operação, enviou um recado direto ao Irã: “Qualquer tipo de retaliação contra os Estados Unidos será respondida com força muito maior do que aquilo que foi visto esta noite”, leu Hegseth.

Apesar do tom de ameaça, tanto Trump quanto os porta-vozes do Pentágono insistiram que os EUA “não buscam guerra”, mas querem forçar o Irã a voltar à mesa de negociações.

“Ele [Trump] estava totalmente dedicado ao processo de paz, ele queria uma negociação, ele deu ao Irã toda a oportunidade de negociar, mas infelizmente, simplesmente não foi ouvido. Por isso que ele deu muito tempo para que todos pudessem votar na mesa de negociação, abrir mão do programa nuclear, do enriquecimento de urânio. Não houve um momento específico, mas houve aquele momento em que o presidente entendeu que era necessário agir para minimizar a ameaça”, declarou o secretário de Defesa.

Apoio de aliados


O ataque teve apoio indireto de Israel, que ajudou com informações e inteligência, mas foi conduzido exclusivamente pelas forças americanas. Os líderes do Congresso dos EUA foram informados apenas após o fim da missão, como forma de manter o sigilo absoluto.

As forças americanas permanecem em alerta máximo no Oriente Médio, com reforço especial nas bases do Iraque, Síria e Golfo Pérsico. O Pentágono não confirmou se novos ataques estão previstos, mas advertiu que reagirá a qualquer ofensiva iraniana ou de seus aliados.

 

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