EUZIANY TEODORO
DA REDAÇÃO
As festas de fim de ano em Chapada dos Guimarães (a 70km de Cuiabá), não terão consequências apenas para a população local. Estando tão perto da Capital e outros municípios do Vale do Rio Cuiabá, toda a rede de saúde deve se preparar.
É o que já está fazendo a Prefeitura de Cuiabá, de acordo com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
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Emanuel afirma ter tentado demover o prefeito de Chapada, Osmar Froner, de realizar o evento. “Eu conversei, mas o prefeito tem autonomia, liberdade. Chapada é um município que está carecendo de tudo e tem a oportunidade de receber turistas, circular recursos, geração de emprego e renda. Eu entendo a aflição do meu amigo Osmar Froner, mas eu acho que o momento não é oportuno. Mas isso é uma opinião minha e eu tomei a decisão onde eu tenho jurisdição, que é Cuiabá”, afirmou Emanuel, que cancelou as festividades na capital.
Segundo ele, as fronteiras entre os municípios são apenas geográficas e as consequências também serão compartilhadas.
“Não existe uma fronteira para a vida. Só existe uma fronteira geográfica. Somos todos um só Estado, um só grande município chamado Mato Grosso. Chapada está ligada a Várzea Grande, Leverger, a Cuiabá. Mas a decisão foi tomada e agora é tentar amenizar ao máximo e a nossa saúde já está discutindo isso”, declarou.
O Réveillon em Chapada dos Guimarães começa às 20h de hoje (31), com shows locais e show nacional da banda Araketu. A expectativa é receber milhares de pessoas, acentuando os casos de Influenza, em especial a variante H3N2, e potencial proliferação do novo coronavirus.
