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Cuiabá, 16 de Julho de 2025
16 de Julho de 2025

23 de Maio de 2022, 18h:33 - A | A

GERAL / CONCURSO DA POLÍCIA CIVIL

Candidatos se machucam e denunciam más condições em prova física

Inscritos reclamam que se machucaram por falta de local adequado para realização dos exercícios. Segundo eles, provas geralmente são feitas em tatame e exame de MT foi realizado no concreto.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



Candidatos do concurso da Polícia Civil de Mato Grosso denunciam más condições durante realização do Teste de Aptidão Física (TAF), realizado no último dia 15 na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Alguns dos inscritos ficaram com vários machucados pelo corpo após a prova de abdominal remador. Os relatos são de que eles tinham que bater com força no concreto.

Na denúncia enviada para o Repórter MT os concorrentes reclamam que se machucaram ao fazer o exercício em condições impróprias, no concreto bruto, sem um tatame, colchonete maior ou piso liso para evitar lesões, como costuma ocorrer em provas físicas.

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“A UFMT realizou o teste no puro cimento, disponibilizando apenas um mini colchonete e obrigando os candidatos a baterem com as mãos e cabeça fortemente ao chão”, disse um dos inscritos.

Uma candidata, que não quis ser identificada, relatou que rompeu veias das duas mãos. “Na hora minha mão ficou bastante inchada e todo mundo viu, inclusive a avaliadora”, contou.

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“Eles queriam ouvir o barulho da mão e da cabeça batendo, mas a gente tinha que bater no chão, que era no concreto. O colchonete que eles deram a gente tinha escolher se colocava para proteger as costas e a cabeça, ou a mão e as pernas”, continuou.

Passado uma semana, a candidata ainda sofre com dores por conta dos machucados. “Minha mão já está recuperando, mas ainda está roxo e dói”, conta.

Outra concorrente, que também não quis se identificar, teve problemas com o avaliador e também se machucou durante a prova por conta do local. “Eu percebi que o avaliador só contabilizava se batesse a mão e a cabeça com força no concreto”, explicou.

“Saí de lá com um dedo parecendo que estourou uma veia e um pulso roxo, com machucado. O avaliador foi extremamente criterioso e cobrou coisas que não estavam no edital”, salientou.

O terceiro candidato ouvido pelo Repórter MT, que também não quis se identificar, teve uma lesão mais grave durante o teste. Ele deslocou o braço e reclamou sobre a intensidade cobrada durante a prova. “Eu estava na adrenalina da prova e os avaliadores bem criteriosos e acabei me machucando”, explicou.

O inscrito, que mora em outro estado, contou que recebeu atendimento médico ainda no local, conseguiu colocar o braço de volta no lugar e agora aguarda o resultado do concurso.

O Repórter MT entrou em contato com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que organizou o concurso, mas a instituição não se posicionou até o fechamento da reportagem. O espaço segue aberto.

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