RAFAEL DE SOUSA
DA EDITORIA
Pelo menos vinte e quatro Estados devem retornar as aulas em agosto. Enquanto isso os servidores de Mato Grosso dão de ombro para quem o emprega e dizem em “alto em bom som” que não irão retornar até que toda categoria esteja vacinada.
A questão é que muitos funcionários, isso mesmo, não disse patrão, mas sim nossos FUNCIONÁRIOS, se negam a tomar vacina e ainda dizem: “não iremos voltar”. É bom especificar que não são todos os servidores e sim parte deles que não querem se imunizar.
Escorados na lei da estabilidade, sabendo que não podem ser demitidos, como ocorreria com qualquer trabalhador da área privada, muitos fingem que trabalham e continuam recebendo seu salário em casa como se já estivessem se aposentado.
Só para analisar a diferença, os professores das escolas particulares voltaram faz muito tempo para as salas de aula. Todos os trabalhadores das empresas privadas saem de casa todos os dias (mesmo sem saber quando serão vacinados) para atender milhares de mato-grossenses nos caixas de supermercados, agências lotéricas, bancárias, entre outros.
Todas essas profissões colocam pais de família sobre alto risco de contaminação da covid-19. Apenas uma categoria não pode voltar ao trabalho?
O Governo de Mato Grosso precisa reagir agora.
Uma reunião dos conselhos nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretários de Educação (Consed), realizado nesta terça-feira (20.07) em Brasília, segundo o secretário Alan Porto, confirma que a maioria dos Estados vai retornar suas atividades até agosto, levando em consideração todos os protocolos já estabelecidos. Somente três manifestaram que não têm uma data prevista para retorno. É bom lembrar que falamos em aulas hibridas.
“Foi demonstrado que houve boa performance no número de profissionais da educação que foram vacinados no Brasil. Eles [técnicos) entendem que é o momento de retornar”, informa o secretário Alan Porto.
O secretário Alan Porto ressaltou ainda que haverá uma reunião do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) nos dias 12 e 13 de agosto em São Paulo para avaliação e para ser uma espécie de “ponto de controle”.
Como a maioria dos Estados já vai ter o ensino retomado, será possível avaliar os pontos positivos e negativos do retorno às aulas. “Os Estados mostrarão suas experiências do retorno às aulas presenciais ou em ensino híbrido”.
Em Mato Grosso, segundo a Seduc, em novembro do ano passado as escolas de Mato Grosso começaram a receber verbas para ações de prevenção à disseminação do vírus.
E adquirir todos os materiais necessários para os protocolos de biossegurança, como álcool em gel, máscaras, termômetros, lavatórios e materiais para sinalização das unidades.
Este ano, os recursos para as escolas investirem em manutenções preventivas e corretivas foram reajustados de R$ 33 mil para R$ 100 mil. Os repasses automáticos para custeio das escolas estaduais tiveram aumento de 47%. Além disso, todas as unidades tiveram capacitação e orientação para o enfrentamento ao covid-19.
As secretarias de Estado de Educação e de Saúde elaboraram todos os protocolos de volta segura.
A Comissão Intergestores Bipartite inseriu os profissionais da educação como grupo prioritário à vacinação. E em todos os municípios os professores foram vacinados.
Então não há mais que se falar em risco aos profissionais públicos, assim como não há mais motivos para não retornarem às aulas presenciais.
alexandre 22/07/2021
Concordo , se isso valer pro TJ e por MP tambem..sem trabalho presencial, sem salario e verbas indenizatorias..
Fran 22/07/2021
Se o governo realmente quisesse que os professores retornassem para a sala de aula, repito, retornar para sala de aula, pois trabalhando nós estamos, deveria ter autorizado a vacinação a mais tempo, Há meses os professores de educação física foram vacinados para que as academias pudessem ser reabertas e somente no final do mês de maio foi liberada a vacina para os outros professores. E com relação a "preocupação" dos pais com o desenvolvimento educacional de seus filhos, infelizmente a maioria dos pais não estão preocupados com a educação de seus filhos e sim em se livrar da obrigação de auxiliá-los na execução das atividades. Muitos alegam que não tem internet ou não tem tempo para postar as atividades, porém o status com a foto ou vídeo no barzinho, na piscina ou rio e festinhas, não faltam.
Elisângela Cristina Siqueira de Melo 21/07/2021
Tristes tempos em que a linguagem referencial não é premissa para todos os jornalistas. Muitos preferem a linguagem apelativa/conativa. Nesse sentido, o que se lê/vê em jornais é sempre jornalismo? A resposta é óbvia, não. Os professores estão todos vacinados? Não. Tomei a primeira dose é a segunda está agendada para 07.08.2021. Estou trabalhando presencialmente? Sim. Desde janeiro. Sou servidora pública? Sim. Eu ou jornalistas temos legitimidade para garantir a saúde dos estudantes é das famílias após o ensino presencial? Os números é a trajetória da Covid 19 pode responder por nós. Não costumo falar sobre o que não domino, sou professora. Creio que os jornalistas, legítimos, também zelem pela "qualidade" das notícias que assinam.
walter silva 21/07/2021
Boa tarde concordo que as aulas devem começar. Só que tem muitas escolas que nao tem sequer agua nas torneiras para os alunos lavarem as maos. Os professores querem retornar as aulas Só que de uma forma segura, concordo com eles.
Sandra Maria Peres Sampaio 21/07/2021
Há expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas. Queira, por gentileza, refazer o seu comentário
Paulo César rodada silva 21/07/2021
Outro dia, ouvi as declarações do governador dizendo em uma entrevista ao repórter exatamente em uma sobre esse mesmo assunto que trata essa notícia, “volta as aulas”, naquela ocasião o governador fez uma pergunta ao repórter, “o que os professores tem de diferente em relação à outros servidores”, pois bem, vou dizer a todos que não sabem e não tem opinião formada sobre esse assunto. Para um professor que tem dois vínculos ele trabalha 60 horas semanais sendo 40 horas em sala de aula e 20 em horas atividades. Em um dia de trabalho nos três períodos em sala de aula, se em regime presencial, ele daria 5 aulas por período e dividiria um ambiente 6 x 8 metros com mais ou menos 30 alunos, que muitas vezes esses ambientes não oferecem as dívidas condições de ventilação. Agora pega isso e faz um conta básica se são 5 aulas por período, e 3 período e 30 alunos por turma, você pega e faz uma continha 5 x 3 x 30 = 450 alunos por dia que um professor convive por dia. Essa é a diferença não fugimos da nossa tarefa diária, muito pelo contrário temos trabalhado até mais que presencialmente, nós estamos apenas colocando a nossa vida em primeiro plano.....
Fernanda Cristina Santos Silva Bello 21/07/2021
São 18 meses de escolas fechadas, dinheiro e tempo teve para preparar as escolas. Quanto às vacinas, qual a diferença dos professores das escolas privadas e públicas? Por quê nas escolas privadas, quase toda a comunidade escolar já foi vacinada , primeira dose e alguns já fazendo a segunda dose, e das públicas precisam esperar a segunda dose..??? A vacinação para a classe dos professores foi na mesma época...Mas os professores da rede privada já vacinaram e estão dando aulas desde março, mesmo antes da vacina chegar para eles. Realmente é inacreditável o destrato que tem com os alunos que precisam estudar e muitos não tem condições para ter aulas online.. Educação, Prioridade zero....
Luis 21/07/2021
As nossa crianças precisa estudar, e se ficar esperando q 100% da população fica imunizada nunca mais vai ter aula no Brasil, tem muitos professores que quer da aula mais os sindicatos com viés políticos fica bloqueando eles, precisa ter uma ação maior em cima dessa organização criminosa, concordo que se o professor não quiser da aula por causa da pandemia que fica sem receber também isso é o justo. Precisa ter um olhar mais amplo pela nossas crianças.
Rodrigo Gimenes Vila 21/07/2021
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Antonio Cavalcante Filho 21/07/2021
Chega de mortes! Basta!! Defender a volta as aulas presenciais, com apenas 16,49% da população vacinada e só hoje 1425 novas mortes é mínimo um psicopata!
Rosana Rodrigues Ribeiro Alves 21/07/2021
Pensando aqui sobre as colocações do repórter e do veículo de informação do qual ele está a serviço. São declarações infundadas, generalizadas que não condizem com a realidade "toda" como é bem usada a expressão por ele. Por ser um agente de disseminação de informação está faltando conhecimento da realidade das escolas públicas do Estado. Fica a dica.
Marcella 21/07/2021
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Claudia Santos 21/07/2021
Sou coordenadora e digo nunca paramos, desde março de 2020 aqui na minha escola,estamos todos os dias cumprindo nossa missão e todos os profissionais desta unidade tomaram a 1a dose da vacina e ninguém se recusa a trabalhar independente da decisão que o governo e a Seduc decidir. Estamos prontos pra cumprir com nossas obrigações.
Renata 21/07/2021
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Andreilza 21/07/2021
Quem não quer voltar?? Sou professora e quero voltar sim,mas com segurança para nós e para nossa comunidade escolar,sou presidente de conselho e sei que as verbas não foram suficientes para as medidas de bio segurança, Como vou conseguir trabalhar em sala de aula e online ao mesmo tempo???Vou estar em sala com metade dos alunos e com a outra metade da turma online, como??
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