LEANDRO MAIA
DO REPÓRTER MT
A inclusão de grupos autoconsiderados invisibilizados é o principal ponto do debate sobre a linguagem de gênero neutro ou não-binário. Alguns exemplos da linguagem neutra ou dialeto neutro mais usados, são: "menine", "todxs" e "amigues", assim como "elu", namorade" e "bonite".
A linguagem é uma ciência que acompanha a evolução do comportamento cultural da vida em sociedade. Pesquisadores dizem que é preciso compreender que existem a linguagem padrão, de acordo com a normal culta, e a linguagem social, que é adaptada pelas chamadas bolhas: jogadores de futebol, artistas, skatistas e a comunidade LGBTQIA+.
Para debater o assunto, que divide opiniões, a bancada do Repórter MT convidou o jornalista e pesquisador Onofre Ribeiro, e o professor Clóvis Arantes, mestre em políticas públicas e militante do movimento LGBTQIA+. Nenhum dos dois é contrário à evolução da língua portuguesa, porém, o ponto em discussão é como essas mudanças devem ser introduzidas.
Enquanto Arantes diz ser favorável à linguagem neutra, por ser uma forma de respeitar grupos invisibilizados, Onofre destaca que, na opinião dele, o grande problema é quando o debate se torna político-ideológico.
Confira o debate.
Veja a entrevista: