MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
A súbita desistência da empresa que havia vencido a licitação e seria responsável pelo serviço de anestesia no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) onde está o novo Pronto Socorro gerou a desconfiança no prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) de que “pode ter sido coisa armada”.
Em entrevista ao Conexão Poder Emanuel revelou que o caso será investigado, inclusive pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) porque a empresa só se manifestou após a obra ter sido inaugurada e a unidade iniciar os atendimentos de urgência e emergência.
“Os anestesistas avisaram que não conseguiram contratar os profissionais e desistiram. Foi um pânico. Como que os anestesistas vão desistir depois que entregou a obra. Esperaram a gente entregar para desistir do contrato e desistiram. Parece coisa armada sim e o CRM vai investigar porque é muito esquisito”, comentou Emanuel.
A situação ocorreu no primeiro plantão do novo Pronto-Socorro e causou correria para ser revertida e as cirurgias realizadas.
“Imediatamente fizemos o termo [de cedência] para o Pronto-Socorro e a secretaria e possibilitou chamar do São Benedito”, contou.
Segundo o prefeito, nenhum atendimento ficou prejudicado e as cirurgias foram feitas. Emanuel lembrou ainda que essa ação rápida foi possível graças ao Pronto-Socorro ser administrado por uma empresa pública de saúde, com isso não há burocracia, caso contrário, seria um escândalo.
“Poderia virar um escândalo e seria pedrada por todo lado”, concluiu.
Veja o vídeo:
Alexandre Ribeiro Lacaz 24/11/2019
Não entendi essa história. Que empresa que pulari fora com contrato assinado, não teria multa por isso? Ou não tinha nenhuma empresa e mesmo assim para angariar mais votos, vocês na irresponsabilidade abriram o HMC, colocando em riscos vários pacientes. E tem mais, que eu saiba a empresa cuiabana de saúde está devendo várias outras empresas médicas por mais de 4 meses inclusive a de anestesia que presta atendimento no HSB.
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