DO REPÓRTERMT
Mato Grosso registrou, hoje (13), a primeira morte por intoxicação por metanol. A vítima é uma mulher de 30 anos, moradora de Várzea Grande. Ela morreu no dia 6 deste mês, mas a causa da morte foi divulgada nesta quinta.
“A primeira morte por intoxicação por metanol em Mato Grosso é muito triste. A população deve ficar alerta para a procedência de bebidas alcoólicas antes do consumo. É importante que as orientações da SES sejam seguidas para prevenirmos novos casos”, destacou o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Além do óbito, outros três novos casos foram confirmados pela SES, um também em Várzea Grande e dois no município de Itanhangá, totalizando quatro registros no Estado.
Os pacientes de Itanhangá são um rapaz de 26 anos e a sogra dele, de 42, que consumiram whisky. O jovem apresentou vômitos, náuseas, dor torácica, tontura e dificuldade para respirar, mas já recebeu alta. Já a mulher segue internada em estado grave, com perda progressiva da visão e dificuldade para caminhar.
O primeiro caso confirmado em Mato Grosso foi registrado em 22 de outubro, em um paciente de 24 anos, também morador de Várzea Grande, que apresentou lesão ocular irreversível, uma das complicações mais graves provocadas pelo metanol.
Até esta quinta-feira, o Estado contabiliza dez notificações suspeitas, sendo quatro confirmadas laboratorialmente, duas em investigação, em Água Boa e Várzea Grande, e quatro já descartadas.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, reforçou o alerta para que a população não consuma bebidas alcoólicas de procedência duvidosa ou que estejam em lotes listados em comunicados de risco.
“Em caso de sintomas como visão borrada, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, dor abdominal ou tontura, o cidadão deve procurar imediatamente uma unidade de urgência, pois o atendimento rápido pode ser determinante para evitar complicações graves”, alertou Alessandra.
