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Cuiabá, 10 de Fevereiro de 2025
10 de Fevereiro de 2025

21 de Junho de 2013, 17h:58 - A | A

CIDADES / FAIXA VERDE

Estacionar no centro de Cuiabá vai ficar limitado a apenas duas horas

ALINE FRANCISCO, da Redação



Perto de completar um ano de desativação, a Faixa Verde deve voltar a funcionar em breve na Capital. A Prefeitura vai lançar o edital para contratar a empresa que será responsável pela reimplantação do sistema de estacionamento pago na região central. A Faixa Verde visa controlar as paradas, limitadas a duas horas. “Vencendo o período de duas horas o motorista é obrigado a sair do local e procurar outra vaga. Não é permitido que retorne para a mesma vaga. Fiscais estarão nos locais garantindo que a regra seja cumprida”, explica o secretário de Trânsito e Transporte Público, Antenor Figueiredo.

Segundo Antenor, o sistema de estacionamento rotativo, que já existia na Capital, é tido como um dos mais modernos. “As pessoas serão obrigadas a mudar de local de estacionamento, assim o comércio receberá pessoas diferentes a cada duas horas”, disse. Mas falta combinar com o consumidor. 

Segundo o administrador Michel Oliveira a reativação pode afastar os flanelinhas. “Sou totalmente a favor; o centro vira uma bagunça nos dias de semana. É carro parado na calçada, na rua, de qualquer jeito e os motoristas que precisam passar sofrem”, defende. Para ele o serviço só funcionará realmente se houver uma fiscalização rígida.

A ação dos flanelinhas também é condenada pelo secretário Antenor. Segundo ele, a fiscalização será ampliada para reduzir o trabalho ilegal dessas pessoas. “A partir do momento em que há uma regulamentação, aumenta o número de fiscais, eles [flanelinhas] são obrigadas a deixar de abordar e até mesmo, em algumas situações, intimidár as pessoas” diz Antenor.

No projeto Faixa Verde utilizado na gestão do ex-prefeito da Capital, Francisco Galindo (PTB), o estacionamento tinha o custo de R$1,00 e podia ser pago aos fiscais ou ser comprado um ticket que permitia o estacionamento. Segundo Antenor o projeto seguirá os mesmo métodos, mas os valores ainda não foram definidos. “Primeiro vamos discutir a empresa que ficará responsável pelo serviço para então discutir valores e outros detalhes. Quando o sistema entava em funcionamento o número de assaltos e arrombamentos de veículos reduziu em até 70%, pretendemos voltar com esse índice e até mesmo melhorar”, alegou. 

A suspensão dos serviços se deu após notificação recomendatória expedida pelo Ministério Público Estadual (MPE) à Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano de Cuiabá (SMTU), em agosto do ano passado. O município acatou a recomendação e mantém a gratuidade dos serviços até a conclusão da concorrência pública. Ainda no fim de 2012, a prefeitura abriu um procedimento licitatório, que foi suspenso para readequações.

 

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