MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO
A declaração do empreiteiro Robério Garcia de que a Secopa atrasa sistematicamente os pagamentos para a empresa dele, que é responsável pela construção dos Centros Oficiais de Treinamentos (COT), deu início a uma semana quente em Mato Grosso. reprodução
O fato acabou gerando mal estar dentro do Governo, principalmente, porque antes da revelação de Garcia publicamente, o Governo tinha levado um ‘puxão de orelhas’ do Ministro da Aviação Civil, Wellington Moreira Franco (PMDB), que criticou a Secopa por um outro atraso: as obras do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, que estão somente com 40% delas concluídas.
A fala de Robério Garcia foi divulgada na íntegra pelo RepórterMT e o assunto acabou repercutindo na imprensa. Ele disse que o Governo lhe deve cerca de R$ 7 milhões e que esses atrasos de pagamento está afetando diretamente a conclusão dos COTs e a vida financeira da empresa.
A entrega dos Centros Oficiais de Treinamentos, que está na responsabilidade de matriz da Fifa, deve ser em abril. Por enquanto, o que pode se observar das obras é que vai ser muito difícil cumprir o prazo. Em nota, a Secopa negou o atraso no repasse.
PEDÁGIO, NÃO!
PEDÁGIO, NÃO!
O pedágio na MT 251, estrada da Chapada, também foi um dos assuntos que rendeu bastante polêmica e recuo das autoridades quanto ao número de praças de pedágios entre Cuiabá – Chapada – Campo Verde. RepórterMT abordou o assunto e mostrou que o Governo do Estado pretendia colocar três pontos de pedágio somente entre Cuiabá e Chapada e mais um até Campo Verde.
A repercussão acabou sendo negativa e o secretário de Transporte e Pavimentação Urbana do Estado, Cinésio Oliveira, admitiu que houve um erro no estudo da privatização da rodovia e ao invés de três, o trecho entre a Capital e Chapada dos Guimarães terá ‘somente’ duas praças de cobrança. O assunto vem gerando revolta entre a população, por ser o ponto turístico mais visitado de Mato Grosso.
BOMBA NO JUDICIÁRIO Internauta/RepórterMT
Mas foi no Judiciário de Mato Grosso a maior bomba. O desembargador Juvenal Pereira da Silva, na quinta-feira (30), com uma decisão, fez simplesmente ‘sumir’ a investigação dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, vereador João Emanuel (PSD).
O magistrado, em decisão liminar, que pretende ser recorrida pelo Ministério Púbico do Estado, suspendeu os trabalhos contra o vereador e outras cinco pessoas, que poderiam estar envolvidas em um esquema de desvio de dinheiro por meio de fraude em licitação. Segundo a decisão de Juvenal Pereira da Silva, os atos praticados pelos promotores deveriam ser ratificados pela polícia civil, o que não teria acontecido.
Apesar de ter dito à imprensa que agiu dentro da lei, a decisão de Juvenal irritou os membros do MPE.
Em coletiva de imprensa, os promotores mostraram que os trabalhos não vão parar e que não vão fazer parte dessa 'grande pizza'. “É um retrocesso na conquista que havíamos tendo com relação aos crimes de corrupção. Eu vejo com tristeza essa decisão, mas o que nós esperamos é que os poderes envolvidos tenham a chance de apurar o fato que envolve, segundo palavras do próprio João Emanuel (vereador do PSD) todos aqueles que faziam parte daquele cenário”, disparou.
O presidente da Comissão de Ética e Quebra de Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cuiabá, Toninho de Souza (PSD), também garantiu que irá continuar a apurar provas que possam resultar na cassação do mandato de João Emanuel.
CORPO NO PORTA-MALAS
CORPO NO PORTA-MALAS
O assassinato de uma comerciante, de 41 anos, chocou a grande Cuiabá. O crime ainda é um mistério para a polícia. Andrea Canuto Tiratelli foi encontrada dentro do porta-malas do próprio carro, um corolla preto, degolada e esfaqueada. O corpo estava seminu.
O veículo foi encontrado estacionado em uma rua deserta da região de chácaras da Passagem da Conceição, distrito de Várzea Grande.
Ao RepórterMT, o delegado afirmou que antes do desaparecimento da comerciante, ocorrido na quarta-feira (29), familiares relataram à Polícia, que a vítima tinha R$ 800 na bolsa, porém, quando foi encontrada, o montante não foi achado, por isso a hipótese de latrocínio.
“O dinheiro não foi encontrado. No entanto, como o carro foi abandonado com todos os vidros abertos, alguém que passava pelo local pode ter furtado a quantia da bolsa”, destacou. Segundo laudo do IML, a comerciante não foi violentada sexualmente. A polícia trabalha com várias hipóteses, a primeira dela é latrocínio.