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A falta de vitamina D pode impulsionar o risco de depressão em até 75% em pessoas mais velhas, apontou uma nova pesquisa publicada no Journal of Post-Acute e Long-Term Care Medicine. A descoberta é preocupante, visto que com o passar do tempo, as pessoas passam a receber menos vitamina do que o suficiente.
A análise abrangeu 3.965 pessoas com mais de 50 anos que participaram do Estudo Longitudinal de Envelhecimento da Irlanda (TILDA, na sigla em inglês). Após avaliações iniciais, os pesquisadores acompanharam os integrantes em momentos distintos: após dois e quatro anos.
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Segundo os cientistas, níveis de vitamina D já foram associados à depressão antes. Contudo, eles consideram esta análise uma das mais convincentes evidências de que os dois fatores estão relacionados.
Estima-se que um em cada quatro idosos da Irlanda não esteja recebendo vitamina D o suficiente no organismo, principalmente durante os meses de inverno – a exposição aos raios solares é uma das maneiras de adquirir a vitamina.
Tomar suplementos da vitamina é uma alternativa, mas os especialistas pedem diretrizes atualizadas do governo irlandês sobre a ingestão indicada da substância.
"Dado que a vitamina D é segura nas doses recomendadas e relativamente barata, este estudo contribui com evidências sobre os benefícios da vitamina D para a saúde", disse Eamon Laird, da Universidade de Dublin.