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Cuiabá, 07 de Outubro de 2024
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26 de Julho de 2014, 08h:10 - A | A

VARIEDADES / CINEMA

Deborah Secco perdeu 14 quilos para interpretar uma ex-junkie soropositiva no longa 'Boa sorte'

O Globo



O 6º Paulínia Film Festival foi alvo de tietagem explícita nesta quinta-feira, com a exibição de “Boa sorte”, de Carolina Jabor, na disputa pelo troféu Menina de Ouro. A pedido da protagonista do filme, a atriz Deborah Secco ("Bruna Surfistinha"), a organização do festival reservou quatro fileiras da parte central da plateia do Teatro Municipal da cidade, cada uma com 20 assentos, para acomodar os convidados da equipe da produção e um grupo de fãs da artista, que vieram em caravana de São Paulo especialmente para a ocasião.

Adaptação do conto “Frontal com Fanta”, do cineasta Jorge Furtado (“O homem que copiava”), “Boa sorte” descreve a história de amor entre dois internos de uma clínica psiquiátrica, um adolescente introspectivo e viciado em ansiolíticos (João Pedro Zappa) e uma ex-junkie soropositiva (Deborah), e com pouco tempo de vida. Ao fim da projeção, o público aplaudiu com entusiasmo a performance de Deborah, que perdeu 14 quilos para encarnar Judite, uma jovem cheia de vitalidade, mas sem qualquer esperança de vida.

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— Quero compartilhar um segredo com vocês: este é o trabalho mais importante da minha carreira, para o qual eu dediquei um ano inteiro da minha vida. Sou uma pessoa melhor depois que conheci essa personagem — disse Deborah no palco, durante a apresentação de “Boa sorte”, acompanhada de parte da equipe do filme. — Acho que agora consegui dar um passo muito grande na minha trajetória. A Judite é a artista que eu quero ser para sempre.

A segunda noite da competição foi encerrada com a exibição de “Castanha”, de Davi Pretto, um híbrido de documentário e ficção construído em torno da figura de João Carlos Castanha, transformista que faz show em boates gays de Porto Alegre e pequenas participações em peças de teatro da capital. Castanha interpreta a si próprio, recriando situações vividas ao lado de sua mãe, dona Celina, de amigos atores e do sobrinho viciado em drogas. O filme de Pretto foi mais um dos títulos prejudicados pelos atrasos constantes da programação, que acabam empurrando a última sessão para o fim da noite.

 

 

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