facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 10 de Setembro de 2025
10 de Setembro de 2025

04 de Fevereiro de 2013, 13h:51 - A | A

POLÍTICA / JOGO DE PODER

Câmara faz 1ª sessão do ano e prega "paz" com Mendes

Porém, o vereador pelo PSD Toninho de Souza não fez questão de esconder o “racha” entre o prefeito e a Casa

ANA ADÉLIA JÁCOMO



Os vereadores de Cuiabá promoveram a primeira sessão solene do ano nesta segunda-feira (4). Em tom de apresentação, cada um dos 25 parlamentares falou sobre as expectativas para os próximos quatro anos de mandato e sobre o papel que pretendem desenvolver na Câmara.


O prefeito Mauro Mendes (PSB) compareceu no Paschoal Moreira Cabral e fez questão de colocar “panos quentes” no clima de animosidade entre ele e a Mesa Diretora da Casa. Mesmo assim, o vereador pelo PSD, Toninho de Souza, não fez questão de esconder o “racha”. 


Antes da chegada do prefeito, Toninho afirmou que Mauro não percebeu, ainda, que a disputa pela presidência da Casa já chegou ao fim. Segundo ele, é preciso que os vereadores falem a mesma língua para defenderem os interesses da sociedade.


"É preciso deixar de lado as diferenças políticas-partidárias e falarmos a mesma língua para realizarmos um grande trabalho nos próximos quatro anos. O prefeito parece que ainda não percebeu que a disputa pela presidência já acabou. Precisamos, de agora em diante, olhar para frente", criticou ele, mas preferindo não entrar em detalhes sobre a crítica.


O presidente João Emanuel (PSD), assim como Mendes, preferiu um discurso mais tranquilo e reafirmou que essa legislatura não irá fazer oposição inconsequente ao prefeito, mas que irá debater os projetos do Executivo com muita cautela. Ele afirmou que  não pretende aprovar projetos que foram encaminhados em regime de urgência pelo Palácio Alencastro.


O primeiro vice-presidente Onofre Júnior (PSB), defendeu a manutenção de uma relação harmoniosa, mas independente com a Prefeitura da Capital. “Vamos mostrar para a sociedade que temos uma Câmara nova e com muita vontade de trabalhar. O que for de interesse da sociedade vamos apoiar, mas não vai ter subserviência aqui”, afirmou ele.

Comente esta notícia