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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

03 de Novembro de 2014, 20h:00 - A | A

POLÍTICA / MÉDICOS AMEAÇAM PARAR

Taques revela crise na Saúde por falta de pagamento do Estado às OSSs

A Saúde depende da Sefaz para liberar o pagamento.Os médicos do Hospital Regional de Rondonópolis avisaram o Estado que se não receberem vão paralisar o atendimento.

DA REDAÇÃO



A criticada política orçamentária do governo do Estado, que centraliza, na Secretaria de Fazenda (Sefaz), a liberação de recursos de todas as Secretarias, estaria causando uma crise no atendimento dos Hospitais Regionais de Mato Grosso.

Com os pagamentos das Organizações Sociais (OSSs), que conduzem as unidades, os atendimentos, que são de urgência e emergência, estariam paralisando e os médicos, já teriam ameaçado a Secretaria Estadual de Saúde de paralisarem totalmente os trabalhos.

A grave situação foi revelada aos jornalistas, na manhã desta segunda-feira (03), pelo governador eleito Pedro Taques (PDT), durante sua visita ao Tribunal Regional Eleitoral (TR), quando relatou sua preocupação com a saúde pública do Estado.

“Estamos preocupados com a questão de hospitais regionais que estão parando as suas atividades. O caso do Hospital Regional de Rondonópolis os médicos pararam  as suas atividades. Eu estou acompanhando isso com preocupação e buscando  solução, mas eu serei governador a partir do dia 1 de janeiro”, declarou.

A preocupação de Taques, segundo ele, seria de evitar um possível colapso no atendimento público de saúde.

RepórterMT tentou contato com o secretário de Saúde do Estado, Jorge Lafetá, mas as ligações não foram atendidas. A assessoria de imprensa da Secretaria confirmou à reportagem que estaria havendo atraso no pagamento mensal às unidades, e que os médicos do hospital de Rondonópolis, dirigido pela Sociedade São Camilo, enviaram uma carta ao governo informando que paralisariam totalmente o atendimento caso o pagamento não fosse efetuado.

De acordo com a assessoria, o Estado teria feito uma contra proposta à diretoria da unidade, durante reunião nesta segunda-feira, para que aguardassem a Sefaz liberar o pagamento do hospital ainda esta semana, já que mesmo tendo a conta prevista em seu financeiro o orçamento só é liberado pela Secretaria de Fazenda.

A proposta deve ser avaliada pelos profissionais do Hospital Regional que irão decidir se aceitam ou se irão paralisar os atendimentos de urgência e emergência.

Pelo menos na unidade de Rondonópolis, que funciona como um polo do atendimento da região sul do estado, as cirurgias eletivas já teriam sido paralisadas.

Cada hospital regional, comandado pelas OSSs tem um contrato mensal como Estado de cerca de R$ 2 milhões e os valores estariam atrasados para todas as unidades.

 

 

 

 

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