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Cuiabá, 12 de Outubro de 2024
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22 de Outubro de 2014, 11h:30 - A | A

POLÍTICA / NOVA GESTÃO

Taques rebate críticas de extinção da Secretaria de Cultura e descarta não cortar pastas

A proposta faz parte da reforma administrativa idealizada pela equipe de transição para reduzir os custos do governo, incluindo a extinção de várias Secretarias, conforme o projeto seriam sete. Para Taques a redução das pastas é essencial.

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



O governador eleito Pedro Taques (PDT) aproveitou sua entrevista na rádio CBN, na manhã desta quarta-feira (22), para rebater as críticas que tem recebido quanto à proposta de extinguir a Secretaria de Cultura e a tornando uma superintendência da Secretaria de Cidades.

“Sobre a Secretaria de Cultura vamos tratar especificamente disso. Eu vi muitas pessoas criticando, mas eu nunca vi essas mesmas pessoas criticando a corrupção na secretaria de Cultura, projetos culturais que não funcionam, as fraudes, nunca vi essas pessoas dando essas opiniões, mas tudo bem, elas tem o direito de opinar”, alfinetou.

A proposta faz parte da reforma administrativa idealizada pela equipe de transição para reduzir os custos do governo, incluindo a extinção de várias Secretarias, conforme o projeto seriam sete.

Para Taques, a redução das pastas é essencial.  “Nós faremos enxugamento sim do estado, mas levando em conta critérios técnicos ouvindo o arco alianças e decidiremos isso no momento certo”, frisou.

Taques pontuou que vem estudando os modelos de gestão de outros governos e a proposta de reforma administrativa de sua equipe, mas que ainda não há nada definido.

“Até o dia 5 [ de novembro], o corpo técnico analisará todas as contas, os detalhes das Secretarias, aí conversaremos com artistas, com o fórum sindical para que até o final de novembro possamos decidir. Para mim, a discussão de se vai extinguir a Secretaria, se  vai mudar de nome isso é perfumaria o que o cidadão deseja é que as políticas públicas sejam concretizadas”, disse.

O governador eleito também argumentou que irá manter o compromisso em dialogar com a sociedade quanto à decisão da extinção da pasta, mas ressaltou que mesmo que a Cultura se torne uma superintendência não significa que estaria deixando de investir no setor, conforme suas palavras tratando a cultura como forma de viver e não como sinônimo de arte.

“Temos que transformar a Cultura como instrumento de transformação”, afirmou.

Durante a entrevista, Taques também citou a junção das Secretarias de Segurança Pública e Justiça e Direitos Humanos, que segundo ele funcionaria muito bem em outros estados que agruparam as funções em uma única Secretaria denominada Secretaria de Defesa Social. 

Outra pasta que teve sua extinção citada pelo governador eleito na manha desta quarta-feira, mas em entrevista ao programa de rádio Folha Mix, foi a Secretaria de Comunicação. Segundo Taques o governo de Minas Gerais, assim como outros já usa o modelo estudado por sua equipe que é de tornar a pasta uma superintendência da Casa Civil, o que para ele não geraria qualquer prejuízo à divulgação dos atos de seu governo.

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