FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO
A exemplo do que está sendo feito pelo Governo Federal, sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 55 (ou 241), o Governo do Estado também trabalha uma PEC à Constituição Estadual, que limita o teto de gastos de Mato Grosso nos próximos anos.
A proposta deverá estar contida no pacote de projetos da reforma administrativa, a ser encaminhado pelo Executivo à Assembleia Legislativa.
O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, explicou, durante reunião com o segmento empresarial, nesta semana, na Assembleia, que a PEC deve conter o congelamento de salários dos servidores e o fator previdenciário, além do teto do gasto público.
“Nós vamos apresentar um projeto que segue a PEC 241, apresentada na Câmara Federal e que já está no Senado com o número 55. Nós vamos entregar a versão estadual dessa PEC na Assembleia”, disse Paulo Taques.
“Nós vamos apresentar um projeto que segue a PEC 241, apresentada na Câmara Federal e que já está no Senado com o número 55. Nós vamos entregar a versão estadual dessa PEC aqui na Assembleia”, disse Taques.
O titular da Casa Civil observou que, diante do momento de crise econômica que o Estado vem enfrentado, é “normal” que possa haver enfrentamento da sociedade e resistência de parlamentares à aprovação da PEC.
“Nós sabemos que os membros do Parlamento terão uma tarefa difícil e árdua, neste final de ano. Eu ouvi falar em descanso, mas acho que não iremos descansar”, disse o secretário.
Voltou atrás
No começo deste mês, o governador Pedro Taques (PSDB) tinha descartado fazer uma “cópia” da PEC 241 para Mato Grosso, assim como a apresentada pelo Governo Federal, para limitar os gastos públicos em até 20 anos, conforme adiantou o . (Leia aqui).
Na oportunidade, ele declarou que, se a PEC for aprovada em nível nacional, não seria necessária a apresentação de uma emenda tratando do mesmo assunto dentro do Estado.
“Com a PEC 241 no Governo Federal, os estados vão ter que reproduzir isso. São chamadas normas de reprodução obrigatórias ou princípios federativos”, disse o tucano.
No entanto, com o agravamento da crise neste mês de novembro, fato que fez com que o chefe do Executivo alterasse a data de pagamento do duodécimo aos poderes e, com isso, haver alteração na data do pagamento dos salários dos servidores, ele voltou atrás e determinou a construção da PEC estadual.
PEC 55 (ou 241)
A PEC teria validade inicialmente prevista para os próximos 20 anos, sendo que, a partir do décimo ano, somente o presidente da República poderá alterar a correção das despesas públicas, por meio de Projeto de Lei Complementar.
Até lá, todos os investimentos em todas as áreas, como Saúde, Educação e Segurança Pública, estariam praticamente “travados”.
rocha 01/12/2016
A grande diferença é que o Temer esta governando a a 4 meses e o "homenzinho" do MT já vai para reta final do seu governo !!!
Amigote do curugito 01/12/2016
Fico imaginando esses caras lisas metidos a consultores internacionais que são os incompetentes secretários goo goo boys do Taques escrevendo planejamento de redução de gastos por 20 anos pra MT.....quer saber o que vão fazer? Escrever um documento ridículo, impraticável, que não vai ser seguido e o único efeito que vai gerar é afundar politicamente mais ainda o imperador de perna curta....pública aí repórter MT, que vou fazer um print e daqui uns seis meses botar no meu facebook....kkkkkkkk
Amigote do curugito 01/12/2016
Fico imaginando esses caras lisas metidos a consultores internacionais que são os incompetentes secretários goo goo boys do Taques escrevendo planejamento de redução de gastos por 20 anos pra MT.....quer saber o que vão fazer? Escrever um documento ridículo, impraticável, que não vai ser seguido e o único efeito que vai gerar é afundar politicamente mais ainda o imperador de perna curta....pública aí repórter MT, que vou fazer um print e daqui uns seis meses botar no meu facebook....kkkkkkkk
Adalberto Ferreira da Silva 30/11/2016
Um medíocre seguindo outro medíocre. Precisa dizer mais alguma coisa?
alexandre 30/11/2016
vai cortar os dudodecimos e verbas indenizatorias ?
Albino Pfeifer Neto 30/11/2016
Em primeiro lugar, o Governador não está preocupado com o estado e sim em escapar da LRF neste ano. Ele esqueceu que está retendo ICMS dos municípios, motivo mais que suficiente para derrubá -lo! Outro fato, nós servidores estaremos prontos para cobrar a aplicação dos percentuais constitucionais saúde, educação e segurança! Só isto já será um grande problema para ele!
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