ROBERTA DE CÁSSIA 14h48
DA REDAÇÃO
O governador Silval Barbosa(PMDB) afirmou que a acusação de que o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), Luiz Antônio Pagot, seria o responsável por Mato Grosso ter ficado fora do Plano de Aceleração do Crescimento Grandes Cidades (PAC 2) do governo federal, não passa de conversa da imprensa.
"Houve uma confusão por parte da imprensa. Todas as intervenções que ter que ser feitas por meio do Dnit serão realizadas como a obra de duplicação da BR de Rondonópolis até o Posto Gil, a Mário Andreazza. O que estamos fazendo é brigando para que Mato Grosso entre no PAC juntando Cuiabá e Várzea Grande como uma cidade só, já que somos separados por pontes somente", explica Silval.
Como no Ministério do Planejamento, há o entendimento de que o aeroporto de Várzea Grande é de Cuiabá, Silval Barbosa reitera que então que as duas cidades sejam contadas como uma só, assim o número de habitantes passaria da cota dos 700 mil como está nas normas do PAC, que acabou deixando Cuiabá de fora e Campo Grande dentro. "Se tentarmos entrar como região metropolitana, não conseguiremos também, já que juntando os habitantes da baixada cuiabana não somariam os 1,3 milhões de habitantes que o PAC exige", justifica Silval.
Sobre recursos da União, o governador falou que há muitos investimentos federais em obras previstas. "Posso afirmar que a União tem investido muito em Mato Grosso com obras para a população como na Ferrovia Centro Oeste, nas BRs 364, 163, 158, 242 além de passagens urbanas e o próprio aeroporto que por mais que o Estado esteja a disposição para assumir a obra, ainda assim os recursos são totalmente da união", finaliza o chefe do Executivo estadual.