Riva critica e diz que procurador é cabo eleitoral de Pedro Taques

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Riva diz que Janot é cabo eleitoral de Pedro Taques

DA REDAÇÃO

O deputado estadual José Riva (PSD), candidato ao governo do estado, voltou a acusar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de atuar como cabo eleitoral do senador Pedro Taques (PDT, também candidato ao governo, e seu inimigo político.

Janot emitiu parecer contrário ao registro de candidatura de Riva, quando o mesmo recorreu ao TSE por ter tido decisão contrária no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.

Em visita a Mato Grosso há alguns meses, Janot esteve acompanhando os andamentos da quinta fase da Operação Ararath, em Cuiabá, onde o social democrata teve o nome envolvido. Na oportunidade, Riva também criticou a presença do procurador-geral da República e disse que Janot estaria fazendo campanha para o candidato pedetista. 

O clima vem esquentando entre os dois candidatos desde o início da campanha com troca de farpas e acusações, principalmente com relação à Operação Ararath, da PF. Em entrevista ao MTTV Segunda Edição, da TV Centro América, no dia 18 destem mês, Riva disse que Taques e a esposa dele, Samira Taques, estariam também sendo investigados pela Polícia Federal na mesma operação. 

"Meu nome foi envolvido assim como foi envolvido o do senador Pedro Taques, da esposa dele, e eu acho que tudo o que está naquele processo eu tenho explicação. Meus bens todos têm origem, todos são declarados e eu não tenho preocupação com o desenrolar desta operação", disse Riva.

Perguntado sobre o que ele achou da declaração, Taques foi curto e grosso. “Não bato boca com presidiário”. A esposa de Riva, Janete Riva, reagiu e lembrou que o  o sogro do senador Taques  foi preso pela Polícia Federal (PF), durante a Operação Quimera.

Janete disse que Taques e Samira atacaram sua família. Segundo Janete, Samira enviou um texto ofensivo, por meio das redes sociais, em que fala da prisão de Riva, dela e de seu genro, o ex-vereador João Emanuel. A esposa de Riva também citou Carlos Avalone e Nilson Leitão, duas pessoas aliadas a Taques e que, também, já formam investigados e presos. "Será que o senador também não fala com eles?” ironizou.