RAFAEL DE SOUSA
DA REPORTAGEM
Após horas em reunião, os vereadores de Cuiabá chegaram ao consenso de não votar em 2016 o reajuste de 30,9% no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), que passaria a valer a partir do dia 1° de janeiro.
Contrário à aprovação, o vereador Toninho de Souza (PSD) declarou que a divulgação pela imprensa e a pressão popular foram fundamentais para que a base do prefeito eleito, Emanuel Pinheiro (PMDB) decidisse em adiar a votação da proposta.
Como o projeto foi retirado da pauta na última sessão ordinária (22), o precisaria de 17 votos favoráveis, para voltar à votação em regime de urgência nesta terça-feira (27).
Até o diálogo desta terça-feira, a previsão era de que o projeto fosse aprovado com até 19 votos, dos 25 vereadores de Cuiabá.
O reajuste do IPTU foi enviado à Câmara ainda em dezembro de 2015 pela Prefeitura de Cuiabá, mas a rejeição popular adiou essa decisão até agora.
A aprovação da proposta estava sendo articulada pelo prefeito eleito Emanuel Pinheiro com os vereadores de sua base eleitoral.
Agora a mudança vai ficar a cargo da próxima legislatura e o aumento do imposto será diretamente ligado à gestão do peemedebista e não à gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB), que deixa o comando do Executivo no dia 1° de janeiro.
O atual projeto de reajuste do IPTU injetaria cerca de R$ 30 milhões no caixa da Prefeitura de Cuiabá.