ANDRÉA HADDAD
Com 102 votos, o procurador de Justiça Paulo Prado conquistou o primeiro lugar na lista tríplice que será encaminhada ao governador Silval Barbosa (PMDB) para escolha do chefe do Ministério Público pelos próximos dois anos. O segundo colocado, José Antônio Borges Pereira, recebeu 88 votos. O terceiro, Roberto Turim, obteve 85 votos.
De acordo com o presidente da Comissão Eleitoral, procurador de Justiça Helio Fredolino Faust, após a homologada a lista, o Colégio de Procuradores encaminhará em janeiro de 2013, no primeiro dia útil, a lista tríplice ao governador. O chefe do Executivo terá 15 dias para fazer a nomeação. A posse está prevista para a primeira quinzena de março.
A lista tríplice foi constituída mediante votação obrigatória de todos membros ativos da instituição, que puderam votar em até 3 nomes. A comissão eleitoral responsável pelo andamento da eleição foi indicada pelo Colégio de Procuradores e é presidida por um procurador de Justiça e composta por dois promotores de entrância final. Para concorrer ao cargo, é necessário que o membro do MPE tenha mais de 10 anos de carreira e 35 anos de idade.
DISPUTA
Turim disse respeitar o resultado. Eleito para o próximo biênio 2013/2015, Paulo Prado agradeceu aos membros do MP e a todos que direta e indiretamente apoiaram a candidatura. Para ele, o resultado reflete a aceitação do trabalho que fez anteriormente.
“Foi uma disputa difícil diante de dois colegas valorosos com histórias na instituição. Pretendo, caso o governador decida pela minha nomeação, desenvolver ações que aproximem o Ministério Público ainda mais da sociedade, promovendo grandes discussões de interesse social, tais como a PEC37/11 conhecida como a PEC da Impunidade, as obras da copa do mundo, as questões relacionadas à saúde e à educação”, destacou Prado.
O atual procurador-geral de Justiça, Marcelo Ferra de Carvalho, frisou que “foi uma eleição que prevaleceu o debate de ideias, motivo pelo qual a instituição deve se orgulhar. São três valorosos candidatos que mantiveram a ética e o respeito, tendo a classe optado por maioria, pelo procurador de Justiça Paulo Prado”. (Com assessoria)