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Cuiabá, 15 de Março de 2025
15 de Março de 2025

19 de Março de 2013, 17h:55 - A | A

POLÍTICA / VICE SUPERPODEROSO

"Nomeação de Eder não tira poder de Daltro", diz deputado

Nos bastidores do Palácio Paiaguás o fato de Eder trabalhar por “apenas” R$ 7,500 mensais causou estranheza

ANA ADÉLIA JÁCOMO



O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) criticou nesta terça-feira (19) a decisão do governador Silval Barbosa (PMDB) em nomear Eder Moraes (sem partido) para atuar como assessor especial da vice-governadoria, em Brasília. Eder assumiu o Escritório de Representação de MT em Brasília. No entendimento do republicano, o acúmulo de funções exercidas pelo vice-governador Chico Daltro (PSD) não foi resolvido.


O fato de nomearem o Eder para atuar em Brasília não diminuiu o acúmulo de funções do Chico Daltro. Essa nomeação só comprova que o que eu tenho dito está certo. Se não houvessem irregularidades, eles não iria mudar nada. No entanto, não adianta trocar o gestor de uma pasta. Continua ilegal. Ou revoga essa lei ou exonera”, disse Emanuel.


As críticas do deputado se referem ao fato do vice-governador ocupar dois cargos executivos, posto que responde pela Secretaria de Cidades e mais 11 funções no staff do Governo (Leia AQUI).


Outro ponto que tem causado muitos comentários nos bastidores do Palácio Paiaguás é o fato de Eder, acostumado a cargos de primeiro escalão, aceitar exercer a função de DGA 2 – Assessor especial da vice-governadoria, em Brasília, por “apenas” R$ 7,500 mensais.  Recentemente o analista político Alfredo da Mota Menezes afirmou ao RepórterMT que a nomeação do ex-homem-forte do Governo é estratégica. (Leia AQUI).


Apesar da rebeldia de Eder com seu ex-partido, o PR, Emanuel Pinheiro defendeu o ex-colega. “Eder é experiente, tem competência para atuar em Brasília. O fato de ele ser polêmico e ter um perfil mais ácido é outra questão. Ele já ocupou cargos de primeiro escalão no Governo e creio que não haverá problemas com esse novo projeto”.


Mesmo com “panos quentes”, Eder foi expulso oficialmente do PR há duas semanas. Durante a campanha para prefeito no ano passado, o PR optou por apoiar a candidatura de Mauro Mendes (PSB), já Eder não mediu esforços “voluntários” para eleger Lúdio Cabral (PT). A atitude, na contramão do partido, foi motivo de discórdia entre ele e a agremiação.


“Não há qualquer mal-estar entre o PR e o Eder. Ele só não podia ficar no partido defendendo um interesse diferente da maioria’, minimizou o deputado.

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