facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 17 de Maio de 2025
17 de Maio de 2025

22 de Agosto de 2012, 17h:29 - A | A

POLÍTICA / SUPOSTA PROPINA DO VLT

“Nenhuma denúncia ficará debaixo do tapete”, diz Silval

Governador afirmou que demitiu Rowles para que as investigações tenham isenção

ANA ADÉLIA JÁCOMO



Desde que o ex-assessor especial da vice-governadoria Rowles Magalhães denunciou em suposto esquema de cartas marcadas na licitação do VLT (veiculo leve sobre trilhos), o governador Silval Barbosa (PMDB) tem evitado falar sobre a polêmica com a imprensa. Nesta quarta-feira (22), no entanto, ele reafirmou que pediu investigação sobre o caso, já que, segundo ele, em seu governo nada ficaria “debaixo do tapete”.


“Determinei que um delegado investigasse o caso do VLT porque nenhuma denúncia que chega ao governo vai ou fica debaixo do tapete. Tudo que chegou eu sempre mandei apurar e apurar com rigor. Portanto determinei ao secretário de segurança pública que escale um delegado especial para fazer uma investigação profunda nesta denúncia, que eu quero crer que não passa de uma denúncia”, disse ele.


O secretário Diógenes Curado nomeou o delegado do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gianmarco Paccola, como encarregado de presidir e investigar as denúncias de irregularidades na licitação.


Silva afirmou que não acredita na possibilidade de o Consórcio VLT Cuiabá ter desembolsado R$ 80 milhões para vencer o certame. Segundo o governador, o processo licitatório foi “transparente”. “O processo de licitação foi o mais transparente possível e achei um absurdo essas denúncias”.


Sobre a exoneração do ex-assessor, que foi publicada nesta terça-feira (21) no Diário Oficial, Silval disse que optou pelo afastamento para que as investigações não fossem atrapalhadas. “Rowles foi demitido por todos os motivos, e eu sempre afastei todos os envolvidos em qualquer denúncia, até para ter mais isenção nas investigações”.


 

Entenda o caso aqui.

Comente esta notícia