DEBORA INÁCIO 09h00
DA REDAÇÃO
Insatisfeitos, a partir desta egunda-feira (04), 100% dos médicos estaduais que atendem os hospitais da baixada cuiabana irão aderir ao movimento grevista dos médicos no Estado, que ocorre há 20 dias. Conforme o presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Ednaldo Lemos, atualmente 500 médicos estão paralisados. Só na baixada cuiabana mais 400 cruzarão os braços. Lemos reforçou que os serviços de urgência e emergência não serão prejudicados com o movimento.
"A impressão é que os gestores não estão preocupados em negociar, por isso está um caos a saúde de Mato Grosso, pois não respondem nenhum dos nossos ofícios. Com essa paralisação dos médicos da baixada cuiabana, o sindicato espera uma resposta. Nem o governador, nem o secretário Pedro Henry, sinalizaram acordo, e estamos aguardando", revela
Ednaldo disse que a atual proposta para a criação de Plano de Cargos e Carreiras que tramita na Secretaria de Estado de Administração contemplará todos os servidores da saúde, e que para os médicos, o ideal é a criação de um Plano de Cargo, Carreiras e Vencimentos (PCCV) exclusivo aos médicos.
Conforme o presidente do Sindimed, com a greve, a intenção é abertura para discutir qual a melhor forma de gestão. Os médicos reivindicam também a aprovação do plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) e a realização de concurso público, para sanar o déficit de profissionais.
De acordo com Ednaldo Lemos, caso os profissionais deliberem pela greve, serão prejudicados pela paralisação os prontos-socorros municipais de Cuiabá e Várzea Grande, Hospital Universitário Júlio Müller, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), Centro Integrado de Assistência Psicossocial (Ciaps) Adauto Botelho e MT Hemocentro.