MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO
O governador eleito Pedro Taques (PDT) vai ter mais um 'abacaxi' para descascar do atual governo do estado. Ele vai ter de descobrir se o terreno vendido por Silval Barbosa (PMDB) atrás do hospital do Câncer, em Cuiabá, a preço de banana, teve alguma ilegadade ou não.
A auditoria geral do estado ainda não tem respostas se o contrato de compra e venda foi legal.
O terreno de 72 mil metros quadrados foi vendido pelo Paiaguás para o dono de um factoring de Cuiabá, por R$ 1.085.170,35 (hum milhão, oitenta e cinco mil, cento e setenta Reais e trinta e cinco centavos) pago à Secretaria de Fazenda de Mato Grosso, em junho deste ano, com o valor do metro quadrado cobrado em R$ 15, de acordo com documentos obtidos por RepórterMT.
RepórterMT
Auditor já deu ordem de serviço para equipe levantar informações sobre a venda da área para agiota Jânio
O auditor-geral do estado, José Alves Filho, afirmou ao RepórterMT, nesta terça-feira (28), que ainda não tem nenhuma informação sobre a venda de um terreno do estado. O auditor ainda frisou que nada garante que a “investigação” será concluída ainda este ano, antes do fim deste mandato.
José Alves ressaltou que deu a ordem de serviço à equipe que faz o levantamento das informações, mas que a mesma ainda não lhe repassou nenhum resultado e, portanto, não poderia nem mesmo estimar um prazo sobre quando o trabalho seria finalizado.
A auditoria no contrato de compra e venda foi determinada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) há quase um mês, que até então desconhecia a venda. O governador alegou que só teve conhecimento do caso após a reportagem publicada pelo portal.
O terreno, que fica localizado aos fundos do Hospital do Câncer, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA), em Cuiabá, deveria ser vendido, segundo corretores de imóveis procurados por RepórterMT, entre R$ 400,00 e R$ 500,00 por m², o mínimo.
Por esse cálculo, a área deveria valer, no mínimo, 30 vezes mais do que o valor fixado pelo governo para venda, ou seja, em torno de R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de Reais). O promotor Wagner Cezar Fachone, do Ministério Público Estadual (MPE), investiga em inquérito civil a negociata.
benedito costa 28/10/2014
Primeiro que todas as áreas envoltórias do CPA, são áreas destinadas para instalar os órgãos públicos federais, estaduais, municipais, empresas estatais, autarquias entidades oficias, associações, templos e outros, menos particulares. Segundo é saber se foi autorizado pelo legislativo a vender a área. Outra área também foi passado a terceiro e desta vez é ao lado do hospital do câncer.
João do Ó 28/10/2014
Claro que não Paulo Jorge. Neste país, ninguém acusado por corrupção vai para a cadeia. Muito pelo contrário, filia-se no PT e saí candidato.
Paulo Jorge 28/10/2014
Primeiramente o Governador alega como sempre faz a turma do caldeirão do PT, não saber de nada.Segundo, após um rigoroso levantamento e concretizada a transação, gostaria de saber se os responsáveis envolvidos no caso irão para a cadeia? Será que vão?
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