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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

30 de Novembro de 2013, 14h:15 - A | A

POLÍTICA / CONVENÇÃO DO PDT

Ex-ministro investigado pelo MP participa e \'libera\' Taques para compor com oposição à Dilma

Lupi foi acusado, quando ministro do Trabalho, de participar de esquema de extorsão de ONGs

MIRO FERRAZ
DA REDAÇÃO



O PDT, do senador Pedro Taques, realiza hoje (30) no Hotel Fazenda Mato Grosso, sua convenção estadual. Fuguras ilustres do partido estão participando, inclusive o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi e o ex-ministro da Educação, senador Cristóvão Buarque, e o ministro do Trabalho, Manoel Dias. 

O presidente do partido liberou Taques, que figura como possível candidato ao Palácio Paiaguás no ano que vem, a compor alianças com partidos como PSDB, PPS e DEM e todos que façam oposição ao governo Dilma, apenar do PDT estar na base de apoio à petista.

Lupi aproveitou a indecisão do senador Blairo Maggi (PR) em disputar nova eleição para manifestar o desejo do apoio do republicano ao projeto de Taques. “O senador Maggi  tem experiência e governou MT por duas vezes. O caminho natural é apoiar Taques, que é o melhor candidato”, disparou, alegando que Taques tem a possibilidade de ter como vice, alguém ligado ao agronegócio e citou o primo de Blairo, Eraí Maggi e o pecuarista Maurício Tonhá.

Além disso, Lupi ainda declarou que acredita na possibilidade de Taques ter um vice ligado ao agronegócio. Entre os nomes cogitados estão o próprio Blairo, o “rei da soja” Eraí Maggi (PP) e o pecuarista Maurição Tonhá (PR) – ex-prefeito de Água Boa. “O agronegócio é fundamental para o Brasil, gerando empregos e divisas. Esses homens podem ajudar na mudança que Mato Grosso tanto precisa”, concluiu. 

SÓ NA BALA 

O presidente do PDT, Carlos Lupi ganhou 'notoriedade' em 2011, quando passou por séria crise de credibilidade ainda como ministro do Trabalho. Lupi acabou demitido pela presidente Dilma Rousseff naquele ano, por suspeita de participar de esquema de extorsão no Ministério.

A denúncia, à época, dava conta de supostos pedidos de propina, para liberar pagamentos a ONGs, suspeitas de irregularidades, por parte de assessores de Lupi, todos ligados ao PDT.

Na ocasição, Lupi, em depoimento no Congresso, disse que só deixaria o Ministério se abatido à bala. O próprio partido acabou recomendando a demissão dele. Lupi disse que todas as acusações eram contra funcionários. A pasta comandada por Lupi teria beneficiado uma associação fantasma com R$ 3,75 milhões.

A Revista Veja publicou reportagem afirmando que Lupi  conhecia o empresário Adair Meira, responsável pela ONG Pró-Cerrado, cujas irregularidades em contratos com o Ministério foram apontadas pela Procuradoria da República e pela Controladoria-Geral da União. Lupi, segundo a Veja, teria viajado com em um avião do empresário para uma agenda no Maranhão.

Lupi negou conhecer o empresário, em declaração na Câmara dos Deputados, mas Meira confirmou a viagem com o ex-ministro, que Lupi também foi acusado de permitr a atuação de lobistas dentro do ministério para negociar a liberação do registro sindical. 

 

 

 

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