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A popularização das apostas online levou 39,5 milhões de brasileiros às bets nos últimos 12 meses, mostra levantamento realizado pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Do total, 19% (aproximadamente 7,5 milhões) admitem que comprometeram parte da renda com os jogos de azar.
O que aconteceu
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Estudo aponta que 39,5 milhões apostaram no último ano. O total é equivalente a um terço dos consumidores digitais (33%). A maioria dos entrevistados (54%) realizou apostas esportivas nos últimos 12 meses, mas os jogos de azar e cassinos também apresentam expressiva penetração entre os brasileiros. Um quarto diz jogar semanalmente (25%) e 11% fazem apostas todos os dias.
Apostas virtuais afetam a vida financeira da população. Entre os que se classificaram como apostadores, 19% (cerca de 7,5 milhões) admitiram ter gasto valores que comprometeram sua renda. Outros 41% (16,2 milhões) disseram ter renunciado ao consumo de algo para apostar.
Endividamento em função das apostas também ganha força. Segundo a pesquisa, 17% dos entrevistados deixaram de pagar alguma conta para jogar e 29% já tiveram o nome negativado devido a gastos com jogos online. Entre eles, 17% ainda dizem estar nessa situação.
Gasto médio mensal com os jogos online de azar é de R$ 187. O levantamento identifica que o valor desembolsado aumenta conforme a classe social dos apostadores. Enquanto o gasto médio das classes C/D/E é de R$ 151,98, os integrantes dos níveis A e B apostam, em média, R$ 255,22 a cada mês.
Impacto negativo das bets vai além das questões financeiras. Para 28% dos entrevistados, as apostas resultaram em efeitos negativos em suas vidas: irritação (8%), conflitos familiares (8%) e problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão (8%). A produtividade no trabalho ou nos estudos também foi afetada para 7% dos apostadores. Leia a matéria completa no UOL.
















