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Cuiabá, 13 de Setembro de 2025
13 de Setembro de 2025

14 de Outubro de 2014, 14h:30 - A | A

POLÍTICA / TRAMPOLIM ELEITORAL

Escândalos da Câmara e falta de atuação; vereadores são rejeitados na urnas

Se candidataram ao cargo de deputado estadual os vereadores por Cuiabá, Allan Kardec (PT), Adevair Cabral (PDT), Renivaldo Nascimento (PDT), Adilson Levante (PSB), Marcrean dos Santos (PRTB) e Ricardo Saad (PSDB) que tentou ser deputado federal.

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



Os escândalos políticos envolvendo corrupção, que ocorreram na Câmara Municipal de Cuiabá e a falta de atuação junto à sociedade foram os principais motivos, para o jornalista e analista político Onofre Ribeiro, que levaram a nenhum vereador da capital, que disputou o cargo de deputado estadual conseguir ser eleito.

“Não era de se estranhar porque a Câmara de Cuiabá vem na contramão faz horas, né. Aliás ela já começou na contramão”, frisou.

Nessa eleição se candidataram ao cargo de deputado estadual O petista Allan Kardec, que teve 14.858 mil votos, Adevair Cabral (PDT), com 14.825 mil votos, Renivaldo Nascimento (PDT), conseguiu 9.692 votos, Adilson Levante (PSB), com 7.681 votos e Marcrean  dos Santos (PRTB) que teve 7.173 mil votos. O vereador Ricardo Saad (PSDB), que disputou o cargo de deputado federal também não se elegeu, obtendo 16.848 mil votos.

“O motivo do eleitor não ter votado neles é escândalo, ineficiência, porque se você olhar a ação mais forte deles é nome de ruas e homenagens”. 

Para o analista a rejeição aos vereadores não pode ser baseada em apenas revolta de seus eleitores, já que os mesmos tiveram um eleitorado pequeno, considerando que o vereador mais votado desde mandato foi João Emanuel (PSD) [cassado], que teve cerca de cinco mil votos.

“Se houvesse revolta não significaria nada dentro do universo de eleitores do estado. O motivo do eleitor não ter votado neles é escândalo, ineficiência, porque se você olhar a ação mais forte deles é nome de ruas e  homenagens”, declarou.

O analista ainda criticou a falta de atuação dos parlamentares, que segundo ele não teria passado despercebido aos olhos dos eleitores.

“Nós estamos aí com a saúde ruim e eles não estão atuando. Nós estamos aí com a segurança ruim e eles não estão atuando. O trânsito numa situação dificílima por conta da Copa e por conta da própria situação e eles não atuam e quando se ouve falar deles eles estão falando de dinheiro e de homenagear pessoas. Eles não promovem discussões sobre planejamento da cidade sobre então eles vivem ali na ilha da fantasia dentro de um monte de problema”, disparou.

Para Onofre na visão do eleitor não seria necessário que os vereadores renunciassem o mandato ao se candidatarem a deputados, mas sim que houvesse uma mudança política atribuindo mais responsabilidades a eles.

“O que seria necessário é a redução do número de vereadores e impor responsabilidades para eles, porque eles não têm responsabilidades. O que eles têm de responsabilidade é votar o orçamento e isso é uma vez no ano, fiscalizar a Prefeitura e eles não fiscalizam, votar leis e eles não votam, no máximo eles aprovam pelo oque vem lá do prefeito, mas criar leis, criar iniciativas eles não fazem”, criticou.

O analista classificou a tentativa frustrada de eleição a deputado dos vereadores como “carreirismo”.

“Entraram ontem e já estão fazendo carreira a deputado estadual é o carreirismo, né. Todos eles que foram candidatos a deputado estadual e perderam são todos de primeiro mandato. É o carreirismo político”, ressaltou.

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