PAULO COELHO
DA REDAÇÃO
Em entrevista exclusiva ao , o ex-secretário de Estado Éder Moraes revela seus argumentos e sua versão sobre o conteúdo da decisão do juiz federal, Jeferson Schneider, que o condenou, na última sexta-feira (13) a 69 anos de prisão sob a alegação de crimes contra o sistema financeiro.
Eder, pela decisão, poderá recorrer da decisão em liberdade e ele alega que seus advogados já foram acionados para responder às dezenas de alegações fundamentadas, usadas pelo magistrado.
Emissão ilegal de cheques, tráfico de influência , entre outras alegações. Moraes considera a condenação “ exagerada e desproporcional”.
Em um dos trechos do despacho de Schneider , é contextualizada a época em que Éder era presidente do Mixto Esporte Clube (MEC) e que, na ocasião (2013), fez várias operações financeiras, inclusive junto à empresas, uma delas inclusive, a Comercial Amazônia, de propriedade de Júnior Mendonça, delator da operação Ararath.
Na entrevista ex-secretário revela táticas para tentar não ser preso novamente e a estratégia de sua defesa para tentar “minar” os argumentos do magistrado....
PRIMEIRA PARTE DA ENTREVISTA
Nesse segundo bloco, para encerrar a entrevista, Eder Moraes aponta os encaminhamentos que tem tomado para recorrer da condenação ocorrida no fim da semana passada.
Eder também aproveita o espaço para manifestar "estranheza" quanto à sentença do juiz federal, "coincindindo" com a denúncia que ele (Eder) fez recentemente contra o Ministério Público Estadual (MPE) que teria operacionalizado cartas de crédito de forma ilegal. O ex-secretário apresenta, inclusive, trechos de documentos que, em tese, sustentam a denúncia feito contra promotores e procuradores de Justiça que teriam se beneficiado , de forma ilegal, das cartas de crédito. Moraes mostra documentos timbrados e assinados por técnicos do Tribunal de Contas (TCE) que comprovariam a ilicitude. Neste último bloco, ele também responde sobre outros processos que o envolve, ainda na esfera federal. Casos como o da Encomind; o da Hidropar (Irmãos Tocantins), etc. Ele admite que está respondendo ao todo “de sete a oito” processos, somente na Justiça Federal.
Também são abordados assuntos ligados às obras da Copa, uma vez que ele, Eder Moraes foi dirigente da Secopa, um dos responsáveis pelas obras, inclusive pelas muitas que não deram certo ou sequer forram terminadas. Quando questionado sobre sua fé “circunstancial” na palavra de DEUS, tão comum em seus discursos, Moraes termina a entrevista cantando. Qual a música?
SEGUNDA PARTE DA ENTREVISTA