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Cuiabá, 18 de Setembro de 2025
18 de Setembro de 2025

24 de Setembro de 2014, 17h:01 - A | A

POLÍTICA / HORÁRIO ELEITORAL

Candidatos ao governo ‘pegam leve’ após enxurrada de ações judiciais

Muvuca, que teve registro indeferido pelo TSE, primeira vez não expôs programa

ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO



Após diversas ações movidas entre os candidatos ao Governo do Estado para barrar programas eleitorais, nesta quarta-feira (24) o clima estava mais ameno na tevê e no rádio. Entre os concorrentes, Lúdio Cabral (PT) e Pedro Taques (PDT) polarizaram os ataques.

Janete Riva (PSD) e José Roberto (PSOL) optaram por apresentar suas propostas de Governo, e José Marcondes, o Muvuca (PHS) teve seu programa cortado, por determinação da Justiça Eleitoral, já que o candidato teve o registro indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por unanimidade, na noite desta terça-feira (23).

Lúdio usou parte do seu tempo de exposição para exibir trecho de um discurso, afirmando que  a diferença entre ele e o adversário [Pedro Taques] é que ele teria compromisso com os ‘pequenos’, enquanto Taques com os bilionários.

“Esses bilionários que financiam a campanha dele não estão nem um pouco preocupados com quem está no Pronto Socorro de Cuiabá sofrendo. Não estão nem um pouco preocupados com a qualidade da Educação Pública, com a Segurança e com o futuro dos jovens. Eles estão preocupados em tomar posse do Poder para ficarem mais milionários ainda. Bilionário que não paga imposto, vai ter que pagar no nosso Governo”, dizia o candidato.

No contra-ataque, Taques manteve as críticas aos apoiadores do petista. Expôs montagem explicando que Lúdio tem Teté Bezerra como vice, que é esposa de Carlos Bezerra, que por sua vez é do mesmo partido de Éder Moraes. Este último foi coordenador de Lúdio em 2012. “Estão todos ligados a Silval. Essa é a turma de poderosos que está juntinho com Lúdio”.

Taques escalou colegas do Senado, misturado a pessoas simples, para pedirem votos na propaganda eleitoral. Apareceram na tevê a senadora Ana Amélia, o senador Álvaro Dias, o senador Cristovam Buarque e o presidenciável Aécio Neves, que também é senador.

“O governador escolheu um candidato a sua imagem e semelhança. Está provado que o governador loteou o governo, entregou a Educação ao PT, sem falar nas obras mal feitas, inacabadas e atrasadas, feitas pelo atual desgoverno. Pode ter certeza que vou buscar na Justiça todo dinheiro que foi roubado de Mato Grosso”, disse Taques.

“A minha vida toda combati a corrupção e nunca conseguiram me fazer recuar. Vou destampar a panela e acabar com essa bandalheira. Eu garanto! E é por isso que me atacam. Esse é o motivo maior do desespero dos adversários, que sabem que a mamata vai acabar”, completou o candidato do PDT.

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