MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO
O deputado eleito Eduardo Botelho (PSB), que pleiteia em seu primeiro mandato o posto de primeiro secretário da Assembleia Legislativa, garantiu em entrevista ao RepórterMT, que sua chapa, ‘encabeçada’ pelo deputado Emanuel Pinheiro (PR) é a preferida do governador Pedro Taques (PDT), que segundo ele já teria declarado abertamente seu apoio.
"Acredito que um parlamentar ainda está indeciso e pode vir para nós a qualquer momento”.
À reportagem Botelho frisou que, no momento, a campanha pela eleição da Mesa Diretora, que ocorre no dia 1 de fevereiro, estaria tecnicamente empatada com a chapa adversária, representada pelos deputados Guilherme Maluf (PSDB) e Mauro Savi (PR).
“Na verdade nós estamos ainda em 11 parlamentares e acho que são 12 deles. Acredito que um parlamentar ainda está indeciso e pode vir para nós a qualquer momento”, frisou.
"Ele disse para nós que a chapa do gosto dele é a nossa".
Questionado sobre a preferência do governador Pedro Taques, Botelho evitou falar sobre a suposta resistência do chefe do Executivo estadual, ao nome de Mauro Savi, mas fez questão de afirmar que nas recentes reuniões, o posicionamento de Taques tem sido favorável à chapa formada por ele e Emanuel Pinheiro.
“Eu não sei se ele [Taques] tem rejeição, mas ele disse para nós que a chapa do gosto dele é a nossa. Agora rejeição é um nome muito forte. Eu não sei se seria isso, mas no mínimo uma preferência pela nossa chapa certeza que ele tem”, declarou.
Quanto ao diferencial proposto por sua chapa, o deputado ressaltou que o objetivo é implementar a mudança na forma de gerir a Mesa Diretora.
“Estamos propondo abertura. Estamos propondo acabar com a reeleição de presidente e primeiro secretário. Estamos propondo dar publicidade aos atos da mesa diretora, assim como do setor administrativo. Divulgando gastos de compras, como para onde foi, quem pagou e essa é a mudança”, pontuou.
Botelho ainda argumentou que a mudança proposta seria maior do que apenas nomes para compor a Mesa Diretora.
“Não é tirar Mauro Savi. Ninguém tem nada contra o Mauro Savi, nem contra o Guilherme Maluf. Tem contra a gestão. Precisa ter uma gestão transparente. Uma gestão de mudança. Precisa ter coragem para aprovar o fim da reeleição, para não criar o super deputado”, concluiu.