FRANCISCO BORGES
O plano de saúde do Governo do Estado de Mato Grosso oferecido para os servidores públicos, o MT Saúde, continua sem direção. Mesmo sendo descontados os valores referentes à mensalidade do plano, os quase 55 mil usuários não têm onde recorrer e, com o término do contrato com a empresa gestora do órgão em caráter emergencial, a São Francisco Saúde, cuja as atividades estavam previstas para serem encerradas nesta quarta-feira (10), a situação tende a piorar.
Ocorre que os deputados estaduais deveriam votar, em sessão ordinária de ontem, o projeto de lei complementar que cria o auxílio saúde para o funcionalismo estadual, em uma tentativa de viabilizar o auxilio aos usuários do MT Saúde, entretanto, os parlamentares divergiram sobre a questão. Enquanto isso, a votação do projeto vai sendo postergada, prejudicando ainda mais quem necessita de atenção médica.
Na sessão desta quarta-feira, o bate-boca entre o deputado Emanuel Pinheiro e o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, acabou ganhando mais espaço do que propriamente a votação do auxílio. Na ocasião Riva queria que a votação fosse agilizada o mais breve possível, visando amenizar o problema enfrentado pelos usuários, enquanto Emanoel Pinheiro defendia que um projeto “deste tamanho”, não poderia ser votado as pressas.
Por fim, quando decidiram votar a proposta, já não havia mais quórum para realizar o desfecho do caso que aflige milhares de usuários. Agora a próxima sessão da AL só acontece na terça-feira (16), correndo ainda o risco de não ser votada.
Auxilio Saúde
Tramita na Assembleia Legislativa (AL) um Projeto de Lei complementar, que visa criar um auxilio saúde para o servidor público estadual. De acordo com o PL todo servidor que esteja na ativa terá direito ao beneficio, assim como aposentados, titulares de cargo efetivo, os estabilizados constitucionalmente, os militares e os empregados públicos.
O valor do auxílio será de acordo com a faixa etária do usuário e sua remuneração dentro do staff estadual. O projeto destaca ainda que o auxílio financeiro não tem natureza salarial e poderá ser percebido com outro auxílio ou benefício de mesmo título ou por idêntico serviço.
Eleitor atento 11/10/2012
Emanuel querendo barrar o MT Saúde nada mais é do que tentar deixar o caos até a eleição, para que o pupilo dele, Mauro Mendes, ganhe a eleição. Mais uma vez estão usando os servidores. Emanuel é hoje o coordenador da campanha de Mendes, caso alguém ainda tenha dúvidas do que estou falando.
Carlos 11/10/2012
Os servidores públicos só servem para esses deputados na hora do voto, servidores nós temos uma arma na mão muito importante que é o nosso voto, portanto vamos dar o troco nesses politicos carreiristas!!!!!!
2 comentários