KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
A testemunha ocular dos assassinatos de Genes Moreira dos Santos Júnior, 24 anos, e Marciano Cardoso Mendes, 25, mortos por indígenas da etnia Enawenê-Nawê, em Juína, prestou depoimento, nesta segunda-feira (14), ao delegado da Polícia Federal Hércules Ferreira Sodré, que conduz o inquérito do caso.
A testemunha, que seria um servidor da (Funai), contou detalhes do crime, ao delegado, que decidiu adiantar já para esta terça-feira (15) o pedido de prisão preventiva de três lideranças indígenas, que participaram dos crimes
A testemunha, que seria um servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) no município, contou detalhes do crime ao delegado, que decidiu adiantar já para esta terça-feira (15) o pedido de prisão preventiva de três lideranças indígenas. Conforme o homem que viu os crimes, estes participaram diretamente das duas execuções, realizadas a tiros de carabina calibre 22 e a pauladas, na quarta-feira passada, dia 9 de dezembro. Para pedir a prisão, o delegado levou em consideração também outros depoimentos de moradores e indígenas.
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Os pedidos de prisão serão representados na Justiça Federal de Juína, que irá decidir se os acata ou não, mediante parecer do Ministério Público Federal (MPF).
A assessoria da PF, afirmou que já há provas suficientes para ter clareza de como tudo ocorreu.
ENTENDA O CASO
Na quarta-feira (9), lideranças Enawenê estavam na MT-174, que liga Juína à Rondônia, fazendo pedágio. A versão predominante, até agora, é a de que Genes e Marciano furaram o pedágio, em uma caminhonete, atirando contra o bloqueio, mas em seguida teriam sido alcançados e levados para aldeia da etnia, aonde foram executados.
O delegado não deu detalhes sobre o relato da testemunha ocular e decretou o sigilo do inquérito do caso, mas a assessoria de imprensa da PF afirmou que já há provas suficientes para ter clareza de como tudo ocorreu.
Os famíliares, que ameaçam acionar os indígenas, sepultaram Genes e Marciano no domingo (13).
Os índios teriam matado as vítimas com tiros de carabina calibre 22 e pauladas
SILÊNCIO
A Funai ainda não se manifestou, nem favorável e nem contra a atitude dos Enawenê.
A regional da Funai em Juína está fechada desde a ocorrência.
O crime de execução foi confessado pelo líder da aldeia, em entrevista aos veículos de comunicação da região de Juína.
Leia mais sobre o assunto aqui e aqui.
MARINA 15/12/2015
TODOS SABEM POR QUE CHEGOU A ESSE PONTO.INDIO NÃO TEM QUE FECHAR RODOVIA FEDERAL E COBRAR PEDÁGIO, NÓS JA PAGAMOS MUITOS IMPOSTOS NÃO TEMOS MAIS QUE PAGAR A ELES TUDO ISSO É POR QUE A POLICIA FEDERAL NÃO FAZ NADA PARA DEFENDER O CIDADÃO, JÁ QUE OUTROS POLICIAS NÃO PODEM MEXER COM ESSA CAMBADA.JUSTIÇA JÁ.
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