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Cuiabá, 06 de Junho de 2025
06 de Junho de 2025

29 de Maio de 2025, 08h:25 - A | A

POLÍCIA / LAVAGEM DE DINHEIRO

STF bloqueia R$ 30 milhões de envolvidos em esquema de venda de sentenças e morte de advogado

Juiz de Vila Rica é o principal alvo da 8ª fase da Operação Sisamnes, deflagrada nesta quinta-feira (29).

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio de R$ 30 milhões em bens nesta oitava fase da Operação Sisamnes, deflagrada nesta quinta-feira (29), contra os envolvidos no esquema de venda de sentenças em Mato Grosso.

Conforme apurado pela reportagem, o principal alvo da operação é o juiz Ivan Lúcio Amarante, da comarca de Vila Rica (1.269 km de Cuiabá). Conforme as informações da PF, foram expedidas três ordens de busca e apreensão.

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A Operação Sisamnes apura a existência de um esquema de venda de sentenças no âmbito do Poder Judiciário de Mato Grosso. O caso veio à tona a partir da análise do conteúdo extraído do aparelho celular do advogado Roberto Zampieri, morto em Cuiabá em dezembro de 2023.

Na terça-feira (27), o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, revelou que Zampieri pautava a conduta do juiz Ivan Lúcio Amarante, que está afastado do cargo desde outubro do ano passado por determinação do CNJ.

Segundo Mauro Campbell, Zampieri indicava os pedidos que deveriam ser ou não acolhidos e as teses jurídicas que deveriam ser adotadas pelo juiz.

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No processo que transcorre no CNJ, a defesa do juiz mato-grossense argumentou que ele foi citado indevidamente nos diálogos obtidos pelas investigações da PF e que ele não cometeu nenhuma irregularidade.

Na quarta-feira (28), a PF deflagrou a 7ª fase da operação, que resultou em cinco prisões.

Os detidos são Aníbal Manoel Laurindo, Luiz Caçadini, Antônio Gomes da Silva, Hedileverson Barbosa e Gilberto Louzada da Silva.

Segundo as investigações, Antônio Gomes da Silva foi apontado como o executor. Já Hedilerson Fialho Martins Barbosa como intermediário e dono da arma utilizada e o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, apontado como o mandante.

A participação de Gilberto Louzada ainda é investigada.

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