THIAGO NOVAES
DO REPÓRTERMT
O preso identificado como Adilson da Silva Diniz, 36 anos, que foi encontrado morto na manhã de terça-feira (03), no Centro de Detenção Provisória de Tangará da Serra (a 241 km de Cuiabá), cumpria pena por porte ilegal de arma de fogo.
Segundo a Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária, da Secretaria de Justiça (Sejus-MT), ele estava preso no CDP do município desde dezembro do ano passado.
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A morte de Adilson foi inicialmente tratada como suicídio, devido à posição que o corpo foi encontrado. Entretanto, a hipótese logo foi descartada pelo delegado Igor Sassaki. A suspeita é que Adilson tenha sido assassinado por outros presos e que após cometerem o crime, eles alteraram a cena.
“Fomos ao local para levantar informações preliminares e começamos a notar que o que aconteceu ali de fato não foi um suicídio. A gente percebeu várias lesões que não tinham ligação nenhuma com suicídio, que a vítima foi amarrada antes de ser colocada em uma suposta posição de suicídio”, afirmou o delegado.
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O delegado também informou que Adilson dividia a cela com outros 13 presos e todos são suspeitos do crime.
“Há sinais de que essa pessoa foi submetida a uma força física muito maior do que a dela, provavelmente não só uma pessoa. Ela tem lesões por todo o corpo indicando que de fato aconteceu ali um homicídio e simularam, com intuito de atrapalhar e confundir as investigações”, finalizou.
O caso segue sendo investigado.
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